Veja como ficou a sede do SINTE depois da Reforma

quarta-feira, 31 de março de 2010

Vejam a REVOLTA da CATEGORIA sobre a GREVE.

COMENTÁRIOS POSTADOS NO SITE DO SINTE RN


Dediane 15 de março de 2010 @ 10:54

Percebo que esta greve não representou ganho significativo para maioria dos professores, não concordei com essa proposta já que não atende de forma significativa os mais antigos, achei um absurdo este sindicato ser conivente com esta proposta e liderar a finalização do movimento, além do mais propaga a idéia de que foram conquistas importantes,vou repensar a possibilidade de entrar em outro movimento grevista enquanto este sindicato estiver no poder, na verdade eu decido parar, pois sei da importância da luta para se conquistar melhorias, tendo em vista as péssimas condições de trabalho e baixos salários que me deixam desestimulada, mas fico decepcionada com esta postura do sindicato que se mostra está a serviço da governadora, penso que o sindicato deve estar a serviço da categoria, vou lutar pela renovação deste sindicato, não está dando mais, muitos colegas estão desistindo da luta por não verem representatividade neste sindicato que se deixa levar por propostas insignificantes do governo, participei das assembléias e me lembro claramente que a maioria decidiu lutar por um piso de 1800,00, daí o sindicato contraria esta maioria e entra em acordo com o governo por um percental bem abaixo do que merecemos e desejamos, é revoltante, a todo instante percebi este sindicato querendo pôr fim a greve, propagando a idéia de que a proposta é significativa, isso enfraquece nossa categoria que todo ano entra em greve pelos mesmos motivos e nunca se resolve, já que o sindicato acaba a greve quando quer, não aceito mais isso, estamos sendo feitos de bobo e nós que estamos nas salas de aula sentindo na pele as mazelas da educação, estamos nos prejudicando.

Isnaulwuy 14 de março de 2010 @ 12:32

Parabéns colega, por parar uma greve sem conseguir muita coisa e achar que conseguiu muito, lamentavelmente é a cara desse sindicato lutar por muito e não conseguir nada, e obrigar os colegas a sair de uma Greve sem conseguir muita coisa, é um tanto susupeito, me desculpe mais é minha opinião.

MARCELO MASSUD 14 de março de 2010 @ 00:58

ESSE NEGOCIO DE SOMAR QUINQUENIO NAO TEM NADA A VER O QUE VALE É O AUMENTO NO SALÁRIO O QUINQUENIO É GARANTIDO PARA QUALQUER FUNCIONÁRIO ,DEIXEM DE PENSAR QUE 100 POR CENTO DA CATEGORIA SÃO IDIOTAS.

jussier 13 de março de 2010 @ 11:28

A direção deste sindicato n contará mais comigo em greves estaduais.Estou indignado com a postura do sindicato.

Iva Rocha 13 de março de 2010 @ 11:27

Fico triste pois muita coisa nós estmos perdendo, principalmente esta volta de letras. Eu por exemplos tenho 23 anos de estado volteite já duas vezes para a letra A. E ai?
 
Obs. Camaradas vocês estão vendo como eu, já faz muito tempo que essa direção vem traindo a nós. Começou com a reforma da previdência aqui no estado quando os deputados Fernando Mineiro e Fátima Bezerra, juntamente com a então direção, que continua sendo a mesma, defenderam o aumento do IPE de 8% para 11% dentro da assembléia Legislativa, no mesmo momento que uma manifestação de base protestava contra e a polícia surrou alguns companheiros e até prendeu e a tal direção em culoiu com o governo, se quer apareceu para nos defender. Daí para cá so tem sido traição.
 
Obs. 2 Temos que ficar atentos com essa comissão que irá construir o Plano de Carreira dos funcionários, e com a outra que irá revisar o dos professores para não permitir mais retrocesso do que o que já existe.
Grifo meu! - Gabriel

quarta-feira, 24 de março de 2010

O SINTE traiu e vai pagar caro por isso, diz professores(as) e aposentados(as)

Ao analizar as tabelas com as projeções salariais, professores e aposentados não toleram mais uma atitude traiçoeira da direção estadual do Sindicato da categoria e atribuem a primeira traição ao ano 2005, no ato da construção do PCCR dos professores, só que segundo alguns, aquela traição teve efeito retardado e só veio a tona em 2009 com a efetivação das promoções verticais onde o nível é inversamente proporcional a classe(sobe o nível e volta as letras), coisa onde todos esperam que nesta revisão ora conquistada seja corrigido.
Ao nosso vê a categoria chegou ao limite com essa governadora e também com a direção estadual do Sindicato dos trabalhadores em Educação, visto que o governo não respeita os nossos direitos de maneira aberrante não paga nenhum direito em dias e nem demonstra preocupações em conceder as licenças atrasadas, gratificações das mais diversas atrasadas, não respeita os acordos não corrige os salários, em fim é um governo absoluto que não tem o mínimo de preocupação com a deterioração dos serviços públicos. Sobre um desgoverno desses, nada mais necessário do que um sindicato forte, independente de qualquer vinculo político com o mesmo para poder ter condições morais e ética de usar todo aparelhamento do sindicato em defesa dos direitos reais e verdadeiros da categoria. Mas o que se vê são traições por cima de traição, não tem nenhum interesse para cobrar os direitos dos trabalhadores na justiça e muito menos ainda organizar mobilizações sérias como elemento de pressão e denuncias contra o desrespeito com a categoria ora praticado por esse governo.

sábado, 20 de março de 2010

Greve dos professores de SP: Pelo direito de aprender, por emprego, salário e condições de trabalho

João Zafalão, de São Paulo (SP)*

No dia 26 de fevereiro, o secretário de Educação de São Paulo, Paulo Renato de Souza, anunciou uma melhora vigorosa nos índices educacionais da rede pública paulista, que é o Índice de Desenvolvimento do Ensino no Estado de São Paulo (Idesp). Numa escala de zero a dez, os alunos do ensino fundamental I (1ª a 4ª série) apresentaram média 3,85. Os alunos do ciclo II (5ª a 8ª série) ficaram com média 2,83, e no ensino médio, a média é de 1,97. Essa suposta melhora vigorosa foi tratada corretamente por toda imprensa como pífia, pois a conclusão mais alarmante é que estudantes que concluem o ensino médio têm aprendizado equivalente a alunos da 8ª série.
A Escola pública paulista esteve, até o final da década de 1990, entre as sete melhores do país e hoje se encontra entre as sete piores. Vejamos o que ocorreu.
Até a década de 1990, as salas de aula tinham limite máximo de 35 alunos. Portanto, se uma escola tivesse 54 alunos matriculados no primeiro ano do colegial, hoje ensino médio, se formariam duas salas com 27 alunos cada. Atualmente, se constitui uma única sala com os 54 alunos.
Os professores recebiam um piso salarial referente a cinco salários mínimos, cerca de R$ 5.100 em valores atuais. Hoje, o piso por 40 horas do professor do ciclo I é de R$ 1.309,17. A maioria desses professores, no entanto, tem jornada de 30 horas (R$ 981,88) ou de 24 horas (R$ 785,50). Vários professores estão cumprindo jornada de 12 horas (R$ 392,75).
No caso dos professores de ensino fundamental II e ensino médio, o piso por 40 horas é de R$ 1.515,53. Para 30 horas, é de R$ 1.136,65; por 24 horas é de R$ 909,32; e por 12 horas é de R$ 454,66. Ou seja, houve uma redução de mais de 200% nos salários dos professores nesses últimos 20 anos, tendo como referência o salário mínimo.
Além da superlotação das salas de aula e do arrocho salarial, se instituiu a chamada progressão continuada, que nada mais é que uma promoção automática, pois o único critério para aprovação é a frequência escolar e não o aprendizado. Essa situação, combinada com a falta de perspectiva profissional para a juventude brasileira, torna a escola pública um barril de pólvora. Por isso a crescente onda de violência que passou a atingir o ambiente escolar.
Diante dessa deterioração das condições de trabalho e de salários, os professores chegam a cumprir jornadas de até 64 horas semanais em sala de aula (permitido por lei), tornando a profissão um fardo.
Com essa significativa piora da escola pública paulista, motivada por estas políticas dos sucessivos governos e diante da impossibilidade de esconder o drama social nas escolas públicas, o governo de José Serra (PSDB), tentando se isentar de sua responsabilidade, iniciou uma campanha para culpar os professores por essa crise. Faz uma propaganda enganosa nos meios de comunicação, afirmando que existem dois professores por sala de aula, que as escolas estão equipadas com computadores e internet, inclusive aos fins-de-semana para a comunidade, que professores receberam até R$ 15 mil de bônus e que, com a promoção da carreira, os professores podem receber até R$ 7 mil de salário.
Que escola é essa, governador? Com certeza, não é a paulista, pois não existem computadores em rede nas escolas, não existem dois professores por sala, nenhum professor recebeu R$ 15 mil e a tal promoção da carreira em 13 anos permite que dos 220 mil profissionais, no máximo 352 professores cheguem ao teto que será de R$ 3.031,06, pois 100% sobre o maior salário não chega a nem perto dos tais R$ 7 mil.
Toda a política estadual, que conta com o apoio do governo federal e consta no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), de avaliar professores por meio de provas, literalmente não prova nada. Os professores estão submetidos a uma jornada estafante, salários defasados, número elevado de alunos por sala. Foram submetidos a trabalhar com material didático inadequado, não têm nenhum curso de formação durante seu tempo de trabalho e são submetidos a provas que contêm conteúdo adverso ao conteúdo trabalhado no cotidiano, pois entre a teoria das cadeiras universitárias e a prática das salas de aula existe um abismo imenso.
Não existe nenhum mérito em habilitar ou não um profissional apenas por sua nota em uma prova, que não houve tempo suficiente para ser feita e com conteúdo inadequado. Essa política de provas tem como objetivo apenas responsabilizar os professores que, na verdade, são vítimas de políticas irresponsáveis de sucessivos governos.
A greve dos professores estaduais de São Paulo é uma greve em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade para todos. É uma greve pelo direito de nossos alunos aprenderem. É uma greve para recompor nossos salários, por emprego e melhores condições de trabalho. Se a escola pública ainda não foi destruída, é por causa da coragem dos professores de resistir aos governos e a suas políticas educacionais medíocres.

*João Zafalão é secretário de Política Sindical da Apeoesp e membro da Oposição Alternativa – Conlutas

quarta-feira, 17 de março de 2010

Com Você entra nessa? Responda no comentário abaixo

O que você tem feito para mudar o Brasil...para melhor?


Quais dos quesitos abaixo você já praticou? Seja honesto(a) e bote a resposta no comentário.

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

7. - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.

8. – Puxou o tapete de Alguem para assumir o lugar.

9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.

12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

13. - Faz " gato " de luz, de água e de TV a cabo.

14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.

16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.

18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.

22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

25. - Faz falcatruas nas direções que assumem, fingindo que tudo funcina bem

26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.

27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.


"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores

(educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."

Quer político sério?
Seja sério você também.


Fonte: blog da Thaisa Galvão

segunda-feira, 15 de março de 2010

Relato das Negociações com o Governo Estadual

O governo estadual apresentou a seguinte proposta na última audiência que foi realizada no dia 08 de março, ás 18 horas, no gabinete da SEEC;

PROPOSTA:

I – Instituir comissão a partir de abril para a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Salários do Magistério Público Estadual (LC 322 de 11 de janeiro de 2006).

II – Constituir comissão a partir de abril para elaboração do Plano de Cargos, Carreira e Salários dos Servidores Técnicos e Administrativos (ASG, TE/D e TNS).

III – Encaminhar à Assembleia Legislativa, projeto de lei que institui o reajuste no vencimento básico em 7,15% a partis de 1° de setembro de 2010, conforme tabela anexa e de reajuste remuneratório de 7,86%, referente ao piso nacional a partir de 1° de março de 2010, conforme tabela anexa.

IV – Realização de concurso público para preenchimento de 4.000 vagas sendo 1.500 para pedagogos com formação para as series iniciais e 2.500 vagas para as demais licenciaturas. O referido concurso deverá ser realizado ainda neste exercício.

V - Continuidade das publicações de Promoção Vertical para os professores detentores de mais de uma formação em nível de

Especialização, Mestrado ou Doutorado. Informamos que até a presente data foram promovidos 9.321 professores.

VI – encaminhamento à Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos – SEARH de todos os processos de aposentadorias dos professores que foram beneficiados com a Promoção Vertical, cujo parecer emitido pela Assessoria Jurídica, desta Pasta, considera legitima à promoção recebida.

VII – Extensão da licença maternidade de 120 (cento e vinte) para 180 (cento e oitenta) dias.

Atenciosamente,

Otávio Augusto de Araújo Tavares
Secretário em Exercício


OBSERVAÇÕES:

Na assembleia que foi realizada no dia 09 de março, enquanto direção do sindicato fizemos a apresentação da proposta na assembleia para a categoria e observamos o seguinte.
1° – Primeiro é necessário que se observe que se não fosse a greve não íamos ter nenhum percentual de reajuste, ou seja, não teríamos nada.
2° - A revisão do PR do magistério foi pauta da nossa greve de 2009, essa revisão é fundamental.
3° - Há dezessete anos que nós estamos pautando o PCCR para os funcionários de escola, e hoje a nossa greve arranca isso nessa negociação, e isso é histórico.
4° - O governo está ofertando 15% de reajuste ao magistério, sendo 7,86% remuneratório e 7,15% no salário base. Os 7.15% no salário base reajustam direto todas as vantagens do magistério estadual. Nós temos um grande quantitativo de professores com mais de anos. Por exemplo: Se eu estou na letra E e estou no nível médio, o meu salário base hoje é de: R$ 756,62, o meu salário base na proposta apresentada pelo governo com reajuste de 7,15% o meu salário base passará para R4 807,50 e se eu tem 5 quinquênios, podemos viasualizar o seguinte: quando calculamos os quinquênios, chegamos a seguinte conlcusao: 807,50 x 25%(cinco quinquênios) = 1009,38. Quem está na letra J que hoje tem um salário base de R$ 961,83, na proposta apresentada pelo governo estadual de 7,15% no salário base, o mesmo passará para 1.030,59. Se eu tenho seis quinquênios a proposta apresentada é: 1.030,59 x 30% (seis quinquênios)= 1.339,77. Se eu sou nível superior, ou seja, PN III e eu sou letra E, o meu salário base hoje é de R$ 1.055,06, na proposta apresentada pelo governo estadual de 7,15%, o meu salário base passará para R$ 1.130,50. Quando calculamos os quinquênios se eu tenho 5 quinquênios, o meu salário base é de: 1.130,50 x 25% (cinco quinquênios) = 1.41312. Se eu sou nível superior, ou seja, PN III e eu sou letra J, o meu salario base hoje é de R$ 1.346, 55, quando calculamos os 7,15% no salário base. O meu salário base passará para R$ 1.442,83, então quando calculamos os quinquênios, chegamos a seguinte conclusão: 1.442,83 X 30%( seis quinquênios) = 1875,66 .
5° - Cerca de 4.400 professores que tiveram a sua promoção vertical e que tiveram a sua aposentadoria publicada em seguida tiveram a sua promoção vertical subtraída. Na greve conseguimos com que o governo realizasse esse resgate histórico.
6° - O estado ainda se compromete a realizar um concurso público para a contratação de 4.000 professores temporários com o fim da viabilização da licença prêmio do magistério estadual. A contratação dos professores temporários tem por objetivo viabilizar que os professores que estão em sala de aula tirem as suas licenças prêmios. Ou seja, hoje nós temos vários companheiros professores que há três, quatro ou mais anos estão tentando tirar licença premio e é impedido pela gestão da SEEC.

Fonte: Direção Estadual do Sinte.

sexta-feira, 12 de março de 2010

A Regional do Sinte/RN em Umarizal tem uma greve muito boa

Já São sete o numero de municípios da Regional de Umarizal que se encontram em greve na educação pública estadual. Pois acabaram de incorpora-se ao movimento, com bastante entusiasmo, os(as) camaradas das escolas do estado em Frutuoso Gomes. Uma coisa está muito claro no interior da categoria, é o sentimento de indignação de todos em relação a Governadora Vilma de Farias e todos seus partidos aliados , principalmente se a greve acabar assim sem uma proposta significativa por parte do governo, pois certamente até os candidatos do PT que são aliados de Vilma entrarão pelo cano, porque a leitura da categoria é de que há um certo interesse dos parlamentares petista(Fátima e Mineiro) que o governo não conceda melhores reajustes, pois se assim fosse atropelaria a política salarial do Governo Lula.


Na mesma linha de raciocínio seguem também os trabalhadores em educação da Escola estadual Apolinária Jales em Messias Targino que não pensaram duas vezes para aderir ao movimento grevista na educação estadual. Passamos a aguardar o resultado da assembléia no estado, com a espectativa de que se o governo não apresentar uma proposta digna que atenda a todos os trabalhadores da ativa e os aposentasdos, não acabaremos a greve.


É dessa forma que a greve está crescendo asustadoramente em nossa regional, mas não é essa a realidade nas regionais ligadas a Direção Estadual, como é o caso de Pau dos Ferros, Currais novos e outras que se quer chamou assembléia. Ou seja, é a base(os que estão trabalhando todos os dias, sofrendo com as ruinas das escolas impostas impostas pelos governos e seus e as direções da propria luta fingindo que está lutando e traindo os interesses da categoria. Mas vamos passar por cima desses dráculas e continuar a luta.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Trabalhadores em Educação de Umarizal aderiram a greve do Estado

Em assembléia realizada nesta manhã do dia 08/03/2010, os trabalhadores em educaçção do Estado do Rio Grande do Norte referendaram apoio a greve no estado. Vejam na foto abaixo os professores(as) de Umarizal em momento de deliberação.

As 15:30 horas foi a vez dos trabalhadores da educação de Patu que em assembléia, bastante indignados com a forma traiçoeira como a governadora Vilma de Farias tratando eles, trabalhadores(as) e a própria Escola pública, tambem aderiram a greve de forma entusiasta. Conforme mostra na foto professores e funcionários das escolas Estaduais Edino Jales e Xavier Fernandes.

 
Em Martins tambem deu greve. Um grupo de professores(as) da escola Joaquim Inácio decidiram acompanhar o movimento, pós segundo eles, se esgotaram de vê tanto descompromisso da Governadora Vilma de Farias para com a Educação e com o profissional desta. Companheiros de outras escolas tambem não descartaram a possibilidade de entrarem no movimento, mas preferiram converçar com os demais para tomarem uma posição mais consistente.


Serrinha dos Pintos os profissionais do turno vespertino mantiveram-se na mesma linha de discussão, pós acharam que deveriam se articular com os companheiros do noturno e seguirem a decisão da maoiria. Aguardem maiores informações.Os trabalhadores em educação de Almino Afonso somara-se a luta da categoria no estado e prometem responder a "Professora" Vilma de Farias(desta fez Fará) e seus aliados políticos nas eleições de outubro   vindoro.

sábado, 6 de março de 2010

Mulheres em Luta

Cem anos do 8 de Março será lembrado com atos em todo o país

Cem anos atrás, em 1910, a II Conferência Internacional de Mulheres Trabalhadoras, realizada na Dinamarca, instituiu o dia 8 de março, como Dia Internacional de Luta. Desde então, muito se conquistou. Mas, para nós, mulheres da classe trabalhadora, há muito que se avançar. Continuamos lutando contra o machismo e a exploração, rumo ao socialismo.
A situação atual da mulher trabalhadora - A crise econômica internacional, ainda em curso, traz inúmeras conseqüências às mulheres trabalhadoras. O aumento dos serviços precarizados, o desemprego, a dupla-tripla jornada de trabalho. Além disso, o crescimento da violência doméstica, do assédio moral e sexual, a falta de assistência às trabalhadoras, entre outros, demonstram o que é a barbárie capitalista.
Foto: Professoras da rede municipal de Umarizal/RN na luta por dignidade no trabalho.
Os governos, em todo o mundo, levantaram cerca de 17 trilhões de dólares para dar aos grandes empresários e aos banqueiros. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), esse valor seria suficiente para acabar com a fome das mulheres no mundo. No Brasil, o governo LULA cortou cerca de R$ 10 bilhões do orçamento da saúde e educação – áreas que afetam diretamente as mulheres – para manter o lucro dos patrões.
Hoje, em nosso país, a saúde pública
é sucateada. Mulheres não têm o direito ao aborto nos hospitais públicos, métodos contraceptivos gratuitos são de difícil acesso. A cada quatro segundos, uma mulher é vítima de violência.
A cultura do machismo faz com que sejam tratadas como mercadorias, objeto sexual, marcas de cerveja. Isso sem falar na indústria do turismo sexual. A opressão favorece a exploração capitalista. Não bastasse isso, estima-se que as mulheres ganhem 30% a menos que os homens para exercerem uma mesma função.
A luta é todo dia! - O fim da opressão da mulher só será possível com o fim da sociedade de classes. Por isso, as Mulheres em Luta – Conlutas, exercem uma mobilização permanente, contra os governos, os patrões e o capitalismo, pelo socialismo.
E, neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, fazem um chamado para que mulheres trabalhadoras, dos movimentos populares, da juventude, tome as ruas e levantem suas bandeiras cobrando dos governos  e dos patrões:
• Creches em período integral para todas e todos
• Imediata ampliação da licença maternidade para seis meses, obrigatória e sem isenção fiscal
• Salário igual para trabalho igual
• Pleno emprego para as mulheres na cidade, pela garantia de trabalho digno para a mulher camponesa
• Descriminalização e legalização do aborto, garantido na rede pública de saúde, e pela distribuição gratuita de todos os métodos contraceptivos
• Construção de postos de saúde e hospitais em todos os bairros da periferia, com número adequado de profissionais para atender à demanda
• Fim da violência sofrida pelas mulheres
• Direito à moradia
• Contra o preconceito de raça, nacionalidade e orientação sexual
Fonte:
Texto - WWW.conlutas.org.br
Foto - Trabalhadoras em Educação da rede municipal de Umarizal/RN
Mulheres trabalhadoras: Parabéns!
À Luta...!

Sinte/RN – Regional de Umarizal

 

Avaliação de desempenho é tudo contra o trabalhador

Avaliação de Desempenho no Serviço Público
por Luciane Moreira, advogada do Sinsprev/SP

Depreciação, aviltamento, desvalorização social e profissional, descrença no Estado democrático, este é o sentimento que invade os servidores (trabalhadores) do INSS, que hoje se submetem a Avaliação de Desempenho, avaliação subjetiva e tendenciosa, que ignora todo um histórico profissional do servidor público do INSS, depreciando seus valores profissionais, sua experiência e sua própria auto-estima.
A avaliação imposta não tem critério técnico próprio, e menos ainda profissionais especializados para aplicar respectiva avaliação ou aferir resultados e apontar soluções compatíveis com a finalidade da instituição.
De fato o que ocorre, é uma avaliação feita por "leigos", ou melhor, pessoas despreparadas tecnicamente para avaliar os servidores, resultando tal em transformação no ambiente de trabalho que se tornou mais inóspito, e sem respeito profissional entre colegas.
O direito a honra, que se constrói no ambiente social e profissional, é o mais frágil dos direitos da personalidade, porque pode ser destruída em virtude de ato malicioso ou dolosa, o que de fato ocorreu quando os servidores foram expostos a avaliação política, subjetiva e sem finalidade concreta a não ser aquela que muitos experimentam, qual seja, a imposição de redução salarial, por não agradar aos olhos daquele que os avaliou.
Os questionamentos subjetivos a que foram expostos os servidores do INSS, tiveram por fim avaliar traços da personalidade do servidor sem constatação real de seu desempenho no resultado final, e pior, respectiva avaliação não apontou em nenhum momento fórmulas, métodos ou incentivos a serem aplicados para aperfeiçoamento do profissional, ao contrário impôs penalidade financeira sem apontar solução prática para um suposto melhoramento do profissional.
E ainda, a avaliação não levou em consideração a satisfação ou não com que os servidores vêm prestando serviço, não avaliou o volume de trabalho, o strees para suportar carga horária incompatível, o desgaste ocasionado pela falta de servidores e pela obrigatoriedade em exercer função em desvio do que foi contratado.
O verdadeiro objeto de uma avaliação de desempenho é mapear resultados, identificar obstáculos, orientar ações e programas de desenvolvimento, identificar habilidades a serem desenvolvidas, e aplicar métodos saneadores dos problemas encontrados, e não penalizar o trabalhador sem objetivamente investir no mesmo.
O que se constata na Avaliação imposta pelo INSS, é que não houve critério ou meta a não ser aquela direcionada a penalização do servidor .
Respectiva avaliação desprovida de técnica e finalidade resultou apenas em discórdia no ambiente de trabalho, pois construiu a desigualdade salarial, moral, e o constrangimento de ter sido taxado depois de anos de serviço como um servidor sem habilidade para se adaptar a mudanças, ou sem interação com colegas de equipe, sem capacidade de desempenhar atividades com eficiência, dentre outras taxações tendenciosas e subjetivas que resultaram numa solução ainda mais arbitraria, qual seja, a redução salarial, sem qualquer investimento real que possa sanar supostas desqualificações.
Portanto, no meu entendimento a Avaliação imposta pode configurar Assédio Moral sim, pois intimida o servidor, inibe suas relações inter pessoais pelo constrangimento de ser avaliado por pessoa tendenciosa e não preparada para a tarefa de tal julgamento, penaliza de forma inconstitucional pois reduz valores da remuneração a partir de julgamento pessoal do avaliador, OU SEJA, subtrai de forma autoritária e violenta parcela que já se incorporara a seu patrimônio, em atuação administrativa absolutamente incompatível com as prerrogativas processuais dos cidadãos em um Estado Democrático de Direito, ASSIM COMO O FAZ COM PARCELA DE SUA DIGNIDADE, HONRA E ORGULHO maculando toda vida funcional do servidor, e por vezes sua saúde uma vez que depreciado apresenta sintomas de baixa estima, depressão, rancor, males que se traduzem em doenças da alma, mas que acarretam males físicos e muitas vezes causadores de tratamentos psicológicos contínuos e sem solução.
E ainda, apenas para que não haja ilusões, uma boa avaliação hoje não significa que a próxima terá o mesmo critério ou resultado, onde o avaliador pode ser outro, e mais uma vez o servidor estará a mercê de uma avaliação subjetiva e uma objetiva e incontroversa redução salarial, quiçá uma demissão.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Categoria decide pela continuidade da greve no RN



Apos apresentada a proposta, muito ruim, enviada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte em assembleia da categoria, realizada nesta tarde de 04/03/2010, em Natal os trabalhadores em educação não titubiaram em optarem pela continuidade da greve, visto que alem da proposta ser muito pequena em percentual ainda nã se estenderia euitativamente a todos os professores e aposentados. Pos se utilizaria de nossas gratificações como complemento, a exemplo daquele modelo da antecipação do piso que ocorreu em agosto do ano passado. Portanto não teriamos condições de defendermos o final da greve.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Educação: Por isso e muito mais que a culpa não é nossa

País só cumpre 33% de metas de educação
Relatório mostra que ainda há alta repetência, a taxa de universitários é baixa e o acesso à educação infantil está longe do proposto. Estudo de pesquisadores de universidades federais abrange o período de 2001 a 2008, incluindo dois anos de governo FHC e seis de Lula
Enquanto petistas e tucanos fazem alarde dos seus feitos na educação, um dos levantamentos mais abrangentes já realizados sobre a última década revela que os avanços na área foram insuficientes. Apenas 33% das 294 metas do Plano Nacional de Educação, criado por lei em 2001, foram cumpridas.
Relatório obtido pela Folha, feito sob encomenda para o Ministério da Educação, aponta alta repetência, baixa taxa de universitários -apesar dos programas criados nos últimos anos- e acesso à educação infantil longe do proposto.
O estudo, que abrange o período de 2001 a 2008, foi feito por pesquisadores de universidades federais, com apoio do Inep (instituto de pesquisa ligado ao MEC).
O plano foi criado com o objetivo de implantar uma política de Estado para a educação que sobrevivesse às mudanças de governo. As metas presentes nele são de responsabilidade dos três entes federados, mas municípios têm mais atribuição pela educação infantil e fundamental; Estados, pelo ensino médio; e a União, pela articulação de políticas.
O estudo traz indicadores relativos ao período de 2001 a 2008 -dois anos de governo FHC e seis de Lula. Para muitas metas, não há nem sequer indicador que permita o acompanhamento da execução.

Fonte: Folha de S. Paulo - 3/3/2010



terça-feira, 2 de março de 2010

Educação em Greve no RN

Professores estaduais entram em greve

O ano letivo da rede estadual de ensino, que oficialmente começou ontem, veio com a notícia de greve dos professores. A assembleia da categoria realizada ontem, na Escola Estadual Winston Churchill, Cidade Alta, decidiu pela deflagração do movimento por tempo indeterminado. Na saúde, os servidores se uniram à greve dos médicos e o Samu Metropolitano reduziu ainda mais os serviços (leia matéria abaixo).

A exemplo dos professores do município quando deflagraram a greve, os do estado compareceram às escolas, receberam os alunos e conversaram sobre o indicativo de greve que seria decidido ainda pela manhã. Amanhã, os professores voltam novamente às escolas para anunciar o movimento aos alunos e, na quinta-feira, fazem nova assembleia para avaliação, envolvendo os profissionais também da rede municipal de Natal. Com a deflagração da greve, cerca de 325 mil alunos ficam sem aulas nas 730 escolas estaduais no Rio Grande do Norte.

O plano de reivindicações dos professores tem três pontos principais:

1º ) - piso de R$ 1.312,00 para os professores do nível médio e R$ 1.836,00 para o nível superior;

2º ) - Plano de Carreira dos funcionários da Educação;

3º ) - correção do salário dos aposentados.

De acordo com a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Fátima Cardoso, a luta pelo piso não é apenas pelo novo valor, mas sobretudo para acabar com a falta de cumprimento à legislação por parte do governo. Segundo ela, ao longo do mês de janeiro a categoria alertou ao governo estadual através da Secretaria de Educação sobre a integralização do Piso, bem como o fim do teto salarial. "Indiferente a essa questão, o governo até o momento não se pronunciou acerca da matéria. Queremos garantir a integralização do piso salarial de acordo com o Plano de Carreira, correção aos salários dos aposentados que estão defasados desde o ano de 2006, formação de uma comissão paritária para elaboração do Plano de Carreira dos Funcionários, bem como a incorporação de gratificação aos salários", disse ela.

Sem acordo

Realizada na tarde de ontem, a reunião entre a governadora Wilma de Faria, o secretário estadual de Educação, Otávio Augusto de Araújo, e a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Fátima Cardoso, não resultou na suspensão da greve dos professores do estado. O governo do estado ficou de avaliar as reivindicações da categoria e apresentar uma proposta durante uma nova reunião, que ficou agendada para ocorrer amanhã.

Fonte: Diário de Natal