Veja como ficou a sede do SINTE depois da Reforma

sábado, 27 de fevereiro de 2010

A Semana Pedagógica sem fundamentação e muitos problemas

A semana pedagógica termina com expectativas

Depois dos diretores, vices e coordenadores pedagógicos se reunirem para receber as determinações do estado sobre as diretrizes e mudanças nas aplicações técnico-metodológicas durante o ano letivo de 2010, o fato se conclui com o repasse aos professores, e como sempre o que aparece de novo só são as questões burocráticas advindas dos gabinetes com iniciativas unilaterais e jogada para as escolas sem nenhuma discussão e capacitação prévia para os professores que quase nada tem a fazer, a não ser ter que engolir e tentar digerir junto com o aluno, onde passarão, juntos, a ser o patinho feio de toda cadeia técnica burocrática descomprometida com o ensino de qualidade do sistema educacional brasileiro.
E.E 11 de Agosto em sua XIV edição.
A nosso ver, pena que os assessores dos governos não sabem disso, ou se sabem, assessora mau, em um mundo globalizado como ora vivemos, onde a vulnerabilidade também o é. Neste sentido, cada unidade educacional deveria ter o seu quadro munido de uma composição multiprofissional (pessoal de apoio, professor, pedagogo, psicopedagogo, assistente social, psicólogo, psiquiatra médicos e outros), todos capacitados periodicamente, bem remunerados e com boas condições de trabalho. O que não é o caso na atual realidade da escola, onde o quadro é composto precariamente por professores (estagiários) e o profissional de apoio (terceirizado), desvalorizados (sem plano de carreira, desarticulados (professores em um canto, apoio em outro, como se a escola não fosse uma unidade), onde só tem deveres e não direitos.
E. E. Zenon de Souza tambem tem seus problemas
Assim, torna-se impossível continuar, compromete o relacionamento interpessoal, visto que o governo joga a responsabilidade nua e crua para os diretores das unidades de trabalho e, diga-se de passagem, o objetivo é promover o atrito entre este e o universo do quadro da escola que ambos são trabalhadores, e geralmente por não entenderem esse jogo mesquinho do sistema, findam brigando entre se e os poderosos que governam para o capitalismo apreciam de camarote o produto das armadilhas, enquanto se articulam burocraticamente para as próximas investidas danosas contra os interesse e capacidade de harmonia dos trabalhadores.
Na Esc. Paulo Abilio não é diferente
O dilema é sempre o mesmo: imposições, turmas superlotadas, improviso funcional, arrumadinho pra uns, inferno pra outros, interferências externas nas escolas, luta em causa própria, fraudes e outros que quase nada tem a ver com o trabalhador, mas sempre são estes, na visão do poder, os culpados pelo fracasso do ensino e da própria Educação Pública.
Faltou aqui o registro da Escola Anália Costa e A Dina de Brito que oportunamente faremos.
A nós, camaradas, resta a organização de verdade (abominamos a enganação)!

A nós, camaradas, resta a verdadeira luta (abrangente, intensa e coesa)


P.S1 - Vejam essas e outras matérias no blog: www.sinteregionaldeumarizal.blogspot.com

P.S2 - ouçam o programa educação e luta de classe todas as terça-feiras na Rádio Vida - Martins


Felicidade e um fraterno abraço!

G a b r i e l - Dir. de formação sindical

Reg. do SINTE - Umarizal/RN

P.S - "O capital é trabalho morto, o qual, como um vampiro, vive apenas para sugar o trabalho vivo, e quanto mais sobreviver, mais trabalho sugará". (Karl Marx)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

QUEM É CULPADO PELAS ENCHENTES?

O Haiti (também) é aqui


Não é difícil percebermos que trabalhador sofre em qualquer lugar. O Haiti é mais uma demonstração, pois a falta de infra-estrutura de emergência, de estradas, de rede de saúde e distribuição de alimentos elevaram o número de mortos do terremoto a 230 mil. As "Forças de Paz" da ONU garantiram a segurança dos ricos de lá enviando soldados armados com fuzis, cacetetes e granadas ao invés de médicos, enfermeiros, remédios e alimentos para viabilizar o mínimo de cuidado ao povo pobre.
Tanto lá como aqui percebemos que as maiores vítimas dos desastres naturais sempre são os trabalhadores e quem realmente se preocupa e se solidariza com as vítimas são também os trabalhadores. A cidade de São Luis do Paraitinga, no interior de São Paulo, por exemplo, foi devastada pela chuva e está se reerguendo graças ao apoio dos trabalhadores de outras regiões.

Para as empresas: ajuda do Estado. Para as vítimas das enchentes e deslizamentos: a culpa pelas desgraças

Enquanto as grandes empresas e multinacionais sempre contaram com a ajuda do Estado através de anistia de impostos e financiamento a juros baixo que garantem sua lucratividade, os trabalhadores vítimas de enchentes e deslizamentos são responsabilizados pelos desastres, acusados de entupir os bueiros e de ocupar áreas de riscos como se fossem por lazer, acabam na prática a arcar sozinhos com o custo das desgraças e quando tentam mostrar sua indignação são duramente reprimidos pela polícia, como foi o caso do protesto em frente à Prefeitura de São Paulo que acabou em pancadaria e repressão contra as vítimas de enchente. Como se não bastasse toda a dificuldade porque passam os trabalhadores, a mídia insiste em tentar nos dividir entre quem mora na favela e quem não mora, quem é culpado e quem não é, jogando-nos uns contra os outros para fugir do debate real da causa das enchentes, muito mais profundo que isso.
Cada Prefeito e Governador joga a culpa nos outros e nunca faz nada frente a um problema que se repete a cada ano, não estão dispostos a enfrentar o problema pela raiz. Só quebrando a atual lógica do lucro na ocupação urbana e no modelo de transporte poderemos ter ações eficazes para combater as enchentes e deslizamentos e minimizar seus efeitos. Caso contrário, continuaremos com as ruas entupidas de carros, pagando impostos para que se construa mais avenidas, pontes e viadutos, impermeabilizando a cidade com concreto e asfalto e sendo empurrados para ocupar áreas de riscos ou ainda tendo áreas que antigamente eram seguras e livres de enchentes agora tomadas pelas águas.
Há milhares de imóveis vazios nas grandes cidades enquanto trabalhadores vivem em áreas de risco e distantes do trabalho. É necessária uma reforma urbana para racionalizar o uso do solo e a ocupação urbana, portanto é preciso:
1º - Expropriar os imóveis ociosos e colocá-los à disposição dos trabalhadores;
2º - Um grande plano de obras que viabilize a construção de moradias populares;
3º - Fim de financiamento público para condomínios de luxo e a utilização dessa verba em moradias populares;
4º - Indenização pública a todas as vítimas de enchentes e deslizamentos;
5º - Casa para quem perdeu a casa nas enchentes e deslizamentos
6º - Isenção de todos os tributos para as vítimas de alagamentos e desmoronamentos;
7º - Por um plano de obras públicas que priorize o saneamento e a despoluição de rios e lagos;
8º - Investimento em transporte público de qualidade que priorize o modelo de transporte coletivo;nContra a repressão e a criminalização dos movimentos das vítimas de enchentes.

fonte: Espaço socialista (espsocialista@yahoo.com.br)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

EDUCAÇÃO: RN Caminhando Torto, faz tempo!

Fraude no Programa Brasil Alfabetizado


Alto Oeste - Denúncia grave envolvendo mais de cem educadores de jovens e adultos e uma equipe de sete coordenadores, todos ligados à Diretoria Regional de Educação (DIRED), com sede em Umarizal. Os denunciados estariam desviando recursos do Programa Federal Brasil Alfabetizado, que no Rio Grande do Norte se chama RN Caminhando.
O escândalo foi descoberto pelo prefeito de Antônio Martins, o advogado Edmilson Fernandes de Amorim (PT). "No início, eu tinha apenas a desconfiança de que a lgo estava errado, pois o programa não funcionava. Inclusive, a diretora da Dired, Maria Eunice, chegou a oferecer dois cargos de coordenador e eu não aceitei. Nesta semana eu tive um susto, pela dimensão do caso", diz.
No caso, os professores e coordenadores matricularam 1.523 moradores de Antônio Martins no Programa RN Caminhando. Para se matricular no município, é preciso morar no município e não ser alfabetizado, além de não estar matriculado em nenhum outro programa de alfabetização, como por exemplo o Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Cada um dos 120 professores do Programa RN Caminhando em Antônio Martins recebe, através de um cartão magnético, uma bolsa de R$ 250,00. Cada coordenador do programa ganha R$ 500,00. A missão do profess or é alfabetizar o cidadão e o coordenador fiscaliza se o trabalho é feito ou não, tudo sob a responsabilidade da Dired de Umarizal.
Só que, no caso de Antônio Martins, segundo Edmilson Fernandes, as aulas não eram ministradas, configurando-se assim o desvio dos recursos da União. "A cidade não tem esse índice absurdo de analfabetismo. Temos uma educação exemplar, com mais de 4.600 alunos matriculados do ensino infantil ao ensino médio, além de 644 alunos matriculados no EJA. Não tem sentido existir 1.523 alunos no RN Caminhando", reclama o gestor, acrescentando que se fosse assim o município teria o pior índice de alfabetização do Rio Grande do Norte, talvez do país, o que não reflete a realidade do município de Antônio Martins, uma das cidades mais bem organizadas e estruturadas da região Oeste do Rio Grande do Norte. "Aqui temos 24 escolas bem estruturadas na zona rural e uma na sede do município, onde estudam 2.077 alunos. Temos seis ginásios de esportes e pagamos o piso nacional dos professores, respeitando a titulação de cada um. As cinco escolas do Estado têm 484 alunos matriculados" narra o prefeito.
Para matricular os alfabetizados como se fossem analfabetos no Programa RN Caminhando, os professores e coordenadores se apropriaram de listas do Programa do Leite e também da lista de filiados a partidos políticos. "Daí a explicação de tantos comerciantes, vereadores, ex-vereadores e lideranças políticas estarem na lista de alfabetizando erroneamente", conclui o prefeito, lembrando que a grande maioria dos matriculados sequer sabe do que está acontecendo.
O prefeito e os secretários do município calculam que pelo menos 80% dos presentes na lista são alfabetizados. Acrescentou ainda que muitos são estudantes matriculados no ensino fundamental e médio do município. "Há casos que o nome de uma mesma pessoa está matriculado em três turmas do Programa RN Caminhando, além de estudar na rede estadual", destaca.

Prefeito, que é advogado, consta como analfabeto

A quantidade de matriculados (1.523) estimulou o prefeito Edmilson Fernandes a procurar a coordenadoria do Programa RN Caminhando na Secretaria Estadual de Educação, em Natal, dia 19. De posse da lista, o prefeito teve outro grande susto. Descobriu que ele próprio, a mãe, vereadores, comerciantes e até pessoas que moram em outros Estados estavam todos matriculados.
Devido à fraude, o município de Antônio Martins não pode concorrer ao Sele do Unicef, bem como a partir de 2010 teria um prejuízo na arrecadação de pelo menos R$ 30 mil. "Esses recursos não viriam mais para município, pois, co nforme o cadastro nacional, nós não estamos alcançando nossos objetivos com a educação. Isso é injusto", reclama Edmilson Fernandes.
Ao descobrir o escândalo, o prefeito convocou todos os coordenadores a sua casa e deles ouviu a confissão do crime. No caso, erraram os professores que matricularam alunos alfabetizados como se fossem analfabetos, erraram os coordenadores que não fiscalizaram e errou a Dired de Umarizal, que deixou a coisa correr solta, sem qualquer responsabilidade com os recursos federais.

Presidente do TJ determina apuração do fato(verificar se o remédio estava sendo aplicado nas outras DIREDs - Logo, antes que seja tarde - grifo nosso)

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Rafael Godeiro, que é da região do Médio Oeste, ao ser informado do escândalo e da possibilidade de vários outros municípios da região terem o mesmo problema, resultando num grande prejuízo aos cofres da União, determinou que fosse formada uma comissão para apurar o caso.
A professora Clotilde Tavares, coordenadora estadual do programa, informou que vai identificar todos os professores que fizeram matrícula de alfabetizados como se fossem analfabetos com o intuito de fraudar o programa RN Caminhando, demiti-los e informar o caso às autoridades competentes, no caso o Ministério Público Estadual e os respectivos prefeitos das cidades.
"Essa fraude, além do prejuízo aos cofres da União e consequentemente do município, é uma grande falta de respeito com o povo de Antônio Martins e tenho certeza que o Ministério Público vai tomar as providências necessárias para punir os responsáveis exemplarmente e trazer a normalidade a nossa cidade", diz o prefeito Edmilson Fernandes.

Fonte : Jornal de Fato - 24/02/2010

P. S - Essa é uma das ações, oficiais, que é responsável pelo fracasso da Educação pública no Brasil, dai os governos aproveitam para jogar para a sociedade que os responsáveis são os professores, para com isso poder justificar para essa mesma sociedade que os professores terão que ser avaliados e consequentemente  roubarem, tambem, os nossos direitos e os nossos salários.

Queremos nossas licenças, nossas gratificações atualizadas, nossas perdas salariais, Já!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Professores do município suspendem boicote em Umarizal

A conquista foi  pouca, mas valeu a Luta!
Os professores do municipio de Umarizal, em reunião com o chefe do executivo e sua assessoria, às 16:00 horas de ontem(22/02/2010), fecharam uma negociação temporária frente ao impasse que vinha acontecendo entre a categoria e o gestou municipal. Com isso proporcionou o fim do boicote, dos educadores(as), à semana pedagógica e conseqüentemente assegura aos pais e alunos, usuários das escolas públicas, o inicio do ano letivo conforme calendário oficial.

Isso não quer dizer que as reivindicações foram atendidas, pois a luta desta é pela construção e aprovação do plano de cargos e carreira e o que ficou muito claro, pelo menos para os professores(as) é que não valia apenas aceitar a aprovação deste sem assegurar: "Plano de carreira, diretrizes, implantação, professor, educação básica, ensino fundamental, escola pública, Município, comprovação, habilitação profissional, acesso, concurso público, concurso de provas e títulos, piso salarial profissional, progressão funcional, salário, jornada de trabalho, carga horária, incentivo, dedicação , permuta, aperfeiçoamento, qualificação profissional, licença especial, aposentadoria especial, valorização, eleição de diretor etc". Tudo isso de forma açodada que podesse comprometer a profissão e futuramente o profissional tanto da ativa como os aposentados. Nesse sentido, sentimos que a categoria jogou bem!

Como ficou?
A proposta negociada continua comprometendo as vantagens e a carreira do professor(a) para poder garantir o valor mínimo nacional ao menor salário(nível médio) em R$ 768,00 + R$ 50,00 de regência, mais deslocamento que é em torno de 6%(para quem tem que se deslocar para o sítio), mais multe seriado para o polivalente e mais o pecentual por aluno deficiente. Para o professor graduado o salario base será de R$ 888,50, + R$ 60,00 de regência, mais o multe seriado se for o caso e etc, se for o caso. E ao professor com pós-graduado terá um "orgulhoso" salário de R$ 1.007,00 mais uma regência de R$ 70,00 e algum dos itens acima se for o caso. Os demais níveis não foram negociados por não existir ainda no quadro e por essa negociação ter tido um caráter provisório.
Finalmente, resta aos profissionais valtarem as suas atividades, informar a situação do episódio aos pais e alunos, prepará-los preventivamente de que poderá, em breve, acontecer outros enfrentamentos, se articularem mais como categoria amadorecendo a idéia de que é necessario ir ao embate(independente de simpatia política) para poder conquistar algo melhor e fazer valer os nossos direitos.
Acreditamos que é esse o caminho.

Gabriel - Diretor de Formação Sindical e Educacional do Sinte/RN - Reg. de Umarizal

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Em Umarizal, Luta dos professores Cresce.

Em Umarizal, Luta dos professores Cresce e poderá ter greve no inicio do ano letivo

Depois de deliberarem por não participar da Semana pedagógica, em reunião da categoria realizada há dias atrás, os professores reafirmaram isso neste dia 18/02/2010 em uma outra reunião, desta vez convocada pelo prefeito municipal horas antes da abertura da Semana pedagógica e, com proposta mesquinha, na tentativa de convencer a categoria à desmobilização. Mas não teve como evitar o boicote da classe que logo após ouvir a minúscula proposta do prefeito, organizaram uma rápida reunião em via pública e nesta votaram pela continuidade do protesto.
Na reunião convocada pelo prefeito que se realizou na Câmara de vereadores, contou com a participação da maioria deles, tanto da oposição como da situação, inclusive do presidente da Câmara e em ambos deu pra sentir a vontade que eles estão de apresentarem uma melhor proposta para os professores na busca de solucionar o atual impasse, bem como aprovarem um Plano de Cargo Carreira e Salário mais digno para os professores, visto que boa parte deles tem suas esposas que estão sendo vítimas da atual calamidade salarial pela qual os profissionais da Educação do município de Umarizal vem passando.

Após algumas tentativas equivocadas e bajuladoras (foi assim que o prefeito expressou) de alguns assessores sem progresso nas tentativas de (des)informações equivocadas e enganadoras, o prefeito sacou do bolso a seguinte proposta: Teto salarial, usando as vantagens, de R$ 768,00 para o professor com magistério(nível médio - Piso). Para o professor graduado seria 15% sobre os R$ 768,00, mas comprometeria as vantagens o que totalizaria um salário de R$ 883,2. Já para o especialista adicionaria 10% sobre os R$ 883,2 que daria um salário de R$ 977,52. Enquanto que o mestrado seria 10% sobre os R$ 971,52 que registraria um salário de R$ 1068,67(sinceramente, eu tenho até vergonha de publicar isso no Blog).
Mas pelo que se viu, ao final da reunião ficou uma perspectiva de continuidade de negociação, inclusive com a categoria sugerindo enxugamento do excesso de cargos comissionados(comprometimento político - paternalismo) nas escolas, bem como o prefeito autorizou(a categoria sugeriu autonomia para negociar) a Secretária de Educação a está sempre disposta para receber a categoria. Com isso a categoria também foi convidada pela Direção do seu sindicato a se reunir no dia seguinte. Isto feito, discutiram minuciosamente a proposta apresentada pelo chefe do executivo e decidiram pela continuidade ao boicote, mas paralelamente tentando avançar nas negociações. Caso o processo de ajuste salarial não aconteça, o inicio do ano letivo tambem poderá não acontecer na data programada se a classe dos professores deliberarem pela greve.
Portanto, o que se tem de mais concreto é que pela proposta apresentada, terá greve. E as aulas no município de Umarizal não iniciarão de acordo com o calendário oficial como estava previsto. Porem, esperamos a disposição do executivo em continuar negociando com a categoria, pois esta que prima sempre pelo diálogo, aproveita para comunicar a sociedade umarizalense, principalmente aos pais de alunos, que se isso acontecer(a greve), só tem um culpado - O prefeito municipal de Umarizal(atual gerente do capitalismo local)



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

BBB10

Versos em sete linhas em resposta aos versos do educador e poeta Baiano, o Sr. Antônio Barreto, falando sobre o BBB 10.

Quero parabenizar
Esse Baiano porreta
Que com muita perspicácia
Observou a mutreta
Nosso povo alienado
Com um BBB montado
E o dinheiro na gaveta

Mostrando a sua faceta
O programa vai ao ar
Em busca de audiência
Para poder se firmar
Sem ter pudor nem complexo
Vai vulgarizando o sexo
Sem a ninguém respeitar

Esse programa vulgar
Precisa ser derrotado
Não ter pontos no IBOP
E o jovem ser consultado
Ter mais programas descentes
Prá ver se os adolescentes
Tornam-se mais educado

Precisa ser informado
O que está fazendo o mal
As famílias destruídas
Diante desse rival
Tem que haver preservação
E a nossa televisão
Não ver só o capital

O grande Pedro Bial
Procurar ver seus conceitos
Como jornalista nobre
Aos jovens ter mais respeitos
Na minha concepção
Tem que haver transformação
Sem que ajam preconceitos

Que os bons tenham direitos
E eles sejam garantidos
Que as leis possam proteger
Os que se acham excluídos
Controle som e imagens
Para que essas mensagens
Não cheguem os nossos ouvidos

Que os bons sejam aplaudidos
Nesse cenário de cores
Que se faça uma triagem
Nos nossos televisores
Sem tomar essa atitude
Essa nossa juventude
Estão perdendo os valores

Como um dos professores
Eu não vejo resultados
A juventude sem rumo
Os ideais deletados
Um mundo de pervertidos
Com os papéis invertidos
E os crimes sendo exaltados

Escreveu: Davi Calisto Neto

Antônio Martins-RN, 15/02/2010.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Direção Estadual do Sinte/RN Aumentou CTE em 333%

Direção do Sindicato aumenta diárias da Casa do trabalhador em Educação (CTE) de Natal em 333%, sem discutir com a categoria, e se quer, comunicar as direções Regionais.

Depois de cinco anos acumulando sucessivas perdas e sem reajustes nos salários, os trabalhadores em Educação do Estado do Rio Grande do Norte, tanto funcionários como professores, bem como tanto ativos como aposentados e pensionistas de 2006 para cá(2010) continuam com os mesmos salários, mas A Direção Estadual do Sindicato da Educação não teve o mínimo de constrangimento em, unilateralmente, aumentar de R$ 3,00 para R$ 10,00 as diárias por alojamento dos Sócios na Casa do trabalhador em Educação em Natal.
Nós da Regional de Umarizal abominamos mais essa atitude da referida direção estadual porque entendemos que isso deveria ter sido discutido no interior da categoria (em assembleia nos interiores), permitindo propostas de todos os associados (ativos e aposentados), visto que somos nós do interior que utilizamos as dependências dessa casa, por necessidades, pois é patrocinada com a nossa contribuição sindical, que, aliás, é a única coisa que nos dispomos diretamente em detrimento dos)as) companheiros(as) da Capital.
Se a Direção do Sindicato estava tão preocupada com o reajuste dessa diária, e, quisesse realizar de forma absoluta como fez, sem discutir com a base, que tivesse no mínimo repassado os 5% da letra nos valor das diárias, e ainda não reajustasse de quem não teve direito a letra, como foi o caso dos aposentados e pensionista que nada tiveram de melhorias nos seus salários de 2006 até hoje.
Na nossa visão, teria que ser discutido também, que quem teve direito á letra, aumentou a contribuição em favor da receita do Sindicato, e como tal contribuiu duplamente. Alem disso, condenamos imensamente essa prática autoritária de tomadas de posições sem discutir nada com a categoria, e muito menos com as direções regionais. Isso é um absolutismo estapafúrdio, nada diferente dos governos de direitas que tanto se criticou no passado.

Gabriel - Conlutas/RN

domingo, 14 de fevereiro de 2010

ELEIÇÕES 2010

A pré-candidatura do PSTU e a frente classista e socialista


• Caso mantenha-se o atual cenário da luta de classes no Brasil até o segundo semestre, as eleições de outubro serão o principal palco de disputa política com a burguesia este ano. A burguesia, através de Dilma, Serra, ou de seus satélites, como Ciro Gomes e Marina Silva, tentará convencer os trabalhadores de suas propostas para o país, que mantêm e aprofundam as mazelas do nosso povo. Além de participar e impulsionar as lutas e o processo de reorganização dos trabalhadores, outra tarefa muito importante da esquerda socialista será a de apresentar, nas eleições, uma alternativa de classe e socialista.
Uma alternativa de classe implica, em primeiro lugar, fazer o balanço crítico do governo Lula e, ao mesmo tempo, combater as alternativas da direita. Em segundo lugar, apresentar aos trabalhadores e a toda a sociedade um programa socialista para o Brasil, uma saída para a crise econômica contraposta às apresentadas pelos capitalistas. Por último, é preciso fazer da campanha um ponto de apoio para a luta e a organização independente dos trabalhadores. Disputar o voto dos trabalhadores também é parte da disputa política, da briga pela consciência da nossa classe contra a influência da burguesia. E será muito bom se elegermos parlamentares que reforcem nossa luta.

Uma Frente Classista e Socialista

O PSTU acredita que a melhor forma de a esquerda socialista realizar essa tarefa é através de uma candidatura que una PSTU, PSOL e PCB. Por isso, apresentamos, em meados do ano passado, a proposta de uma frente envolvendo esses partidos. Mas para cumprir essa tarefa a frente precisa ser classista e socialista.
Precisa ser construída sob o critério da independência de classe, sem nenhuma participação de qualquer setor da burguesia, pois os interesses que a frente deve defender são opostos aos da burguesia. Isso vale também para o financiamento da campanha. Não queremos e nem podemos aceitar dinheiro dos patrões, pois não há independência política sem independência financeira. Para encabeçar a frente, propusemos o nome da senadora Heloisa Helena, pois isso facilitaria o diálogo com amplas parcelas dos trabalhadores.

Negociações com Marina

No entanto, a direção do PSOL aceitou a decisão da companheira Heloisa Helena, de se candidatar ao senado em Alagoas, sob o argumento de que era preciso assegurar-lhe um mandato parlamentar. Em seguida, abriu negociações com Marina Silva (PV) visando apoiá-la. Apesar de entendermos a importância da resistência de setores do PSOL à decisão, é preciso reconhecer que o acordo só não saiu porque Marina e o PV optaram por fazer um acordo com o PSDB no Rio de Janeiro. Uma simples leitura da nota da direção do PSOL rompendo as negociações confirma isso.
Todo esse processo teve um significado muito importante. A opção pela negociação com Marina indica que o PSOL não tem nenhum acordo com os parâmetros que colocamos para a formação de uma frente entre nossos partidos. Não tem acordo com o balanço que precisamos fazer do governo Lula, pois Marina apóia não só a herança de Lula como a do próprio FHC; nem acordo com a defesa de um programa socialista, pois o programa de Marina é o mesmo de Lula com uma roupagem ambientalista; também não tem acordo com o critério da independência de classe, a não ser que se considere “Sarneyzinho” um dirigente operário. Uma campanha a serviço das lutas, então...

Pré-candidatura do PSTU

Por esta razão, lançamos nossa pré-candidatura para seguir defendendo a frente de esquerda, socialista e classista. Mas também para sinalizar que o PSTU não aceita uma candidatura nos termos que o PSOL quer construir. Na medida em que a hipótese de apoio do PSOL à Marina parece estar afastada, alguns companheiros nos perguntam: e agora, vai sair a frente de esquerda? Se o PSOL definir Plínio como seu candidato fica mais fácil?
É preciso esclarecer, antes de tudo, que o PSTU não pode fazer uma frente com um dirigente do PSOL ou com alguma de suas correntes. Um acordo entre os partidos deve ser feito entre os partidos. Aí temos o primeiro problema. Mudou a posição política do PSOL sobre uma aliança com Marina? Consideramos que os problemas políticos sobre essa questão continuam, mesmo que o candidato seja outro. Temos acordo na defesa de um programa socialista, contra todas as alternativas patronais, contra Marina inclusive? Temos acordo sobre a independência de classe? Existirão alianças regionais entre PSOL, PV ou PSB, como nas eleições passadas? E o financiamento de campanha? Temos acordo em que é inaceitável a contribuição da Gerdau ou de qualquer outro patrão?
Se as posições do PSOL não mudaram não temos acordo nenhum sobre os requisitos básicos para a constituição da frente. Ainda não vimos nenhuma mudança no posicionamento político do partido até agora. Essa mudança ocorrerá? Cabe ao PSOL responder a essas perguntas.
Nosso partido é ainda pequeno, mas tem responsabilidade política ante a nossa classe e aos setores do movimento de massas onde está inserido. Vamos continuar nos esforçando pela constituição de uma frente classista e socialista, com o PSOL e o PCB, pois seria a melhor opção para os trabalhadores. Não vamos, porém, jogar para debaixo do tapete nossas bandeiras e a defesa do socialismo para, eventualmente, facilitar a eleição de deputados e senadores. Não é disso que nossa classe precisa.
Se não chegarmos a um acordo para a apresentação de uma candidatura única, o PSTU apresentará sim a sua candidatura à presidência da República. E vamos chamar todos os sindicatos, movimentos populares, organizações da juventude, dirigentes e ativistas da esquerda socialista para que se somarem a essa tarefa, pois ela não é só do PSTU, é de todos que não abandonaram a defesa das bandeiras socialistas.

Por Zé Maria - Presidente Nacional do PSTU e integrante da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas)

Zé Maria é o pré-candidato do PSTU à presidência nas eleições de 2010

Conlutas-RN realiza debate sobre tragédia no Haiti

Solidariedade

Na noite do dia/10/02/2010, a Coordenação Nacional de Lutas no RN (Conlutas-RN) realizou um debate sobre o trágico terremoto que atingiu o Haiti e as consequências da ocupação militar que este país enfrenta há quase seis anos. Na mesa, estiveram presentes o professor da Rede Estadual de Ensino e militante do PSTU, Dário Barbosa, o professor de Ciências Sociais da UFRN e membro do PSOL, Robério Paulino e o também professor da UFRN, Antônio Lisboa, que esteve no Haiti recentemente. O debate reuniu cerca de 50 pessoas na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do RN (Sindsaúde), em Natal.

Em sua fala, Dário Barbosa denunciou o objetivo criminoso das tropas de paz da ONU, lideradas pelo exército brasileiro e pelo governo Lula. "Não há nada de humanitário nas ações daquelas tropas no Haiti. Estão lá apenas para garantir que os trabalhadores haitianos não lutem por melhores condições de vida e trabalho. O exército brasileiro está reprimindo greves e manifestações estudantis. Mataram dois operários e um professor universitário.", afirmou.

Dário Barbosa lembrou, também, que a miséria e a exploração sofrida pelo povo haitiano agravaram ainda mais as consequências do terremoto.

O professor Robério Paulino afirmou que é preciso denunciar os EUA, o Brasil e a ONU pelos quase seis anos de ocupação e repressão ao povo do Haiti. Entretanto, disse também que é igualmente necessário enviar uma verdadeira ajuda humanitária, que permita aos haitianos reconstruirem seu país.

Além disso, o professor apresentou dados preocupantes sobre as condições de vida do povo. "No Haiti, 1% da população concentra 60% da riqueza do país.", disse.

Já Antônio Lisboa, que esteve no Haiti no ano passado numa delegação da Conlutas, relatou qual era a situação do povo antes do terremoto, como se agravou depois da tragédia e defendeu que todas as tropas de ocupação devem sair imediatamente do país.

Lisboa também denunciou o papel que cumpre a ONU no Haiti. "As tropas da ONU dizem que é preciso restituir a segurança na área. Isso significa impor uma grande exploração ao povo haitiano, garantindo que as empresas estrangeiras lucrem bastante pagando salários equivalentes a R$ 115.", afirmou.

Ao final do debate, o professor Dário Barbosa propôs ampliar ainda mais a campanha de solidariedade ao Haiti, usando cartazes e até outdoor. Também foi sugerido a realização de um show beneficente com artistas potiguares.
 
Fonte: Sintecearamirim.blogspot.com

sábado, 13 de fevereiro de 2010

OEA condena Brasil por não investigar assassinato de sem terra

Segundo a sentença, o Estado brasileiro terá três meses para divulgar a decisão à população e um ano para indenizar a família do agricultor por danos morais e materiais


A Organização dos Estados Americanos (OEA) considerou o Brasil culpado por não responsabilizar os envolvidos no assassinato do sem terra Sétimo Garibaldi. O trabalhador foi assassinado em 1998 durante despejo de um acampamento feito por pistoleiros na cidade de Querência do Norte, no Noroeste do Paraná.

A investigação da morte durou cinco anos e acabou sendo arquivada, sem denunciar nenhum responsável. O advogado Darci Frigo, da Terra de Direitos, uma das organizações que levou o caso à OEA, aponta que o órgão questionou o inquérito, que teve um razoável prazo e fortes indícios para que encerrasse sem responsáveis.

"O Brasil também terá que apurar responsabilidades, foi por isso que foi condenado, dos agentes públicos que foram responsáveis pela impunidade do caso, já que havia uma série de provas, era um caso considerado não-complexo pela Corte. Porque era um único assassinato, os autores foram minimamente identificados, havia arma e carros que estiveram no local a serem periciados. E tudo isso foi negligenciado no curso do inquérito", diz.

Segundo a sentença, o Estado brasileiro terá três meses para divulgar a decisão da OEA à população e um ano para indenizar a família do agricultor por danos morais e materiais. O governo também deverá se reunir com as entidades que levaram o caso para montar um cronograma e uma equipe isenta a fim de apurar a conduta dos agentes públicos, entre eles a Polícia, o Ministério Público e o Judiciário.

Para Frigo, a punição da OEA legitima a luta dos trabalhadores sem terra pela reforma agrária e também questiona o sistema de Justiça brasileiro.

"Ao mesmo tempo é preciso democratizar o aparelho de Estado, que nas suas mais diversas facetas, incluindo o sistema de Justiça, funciona muitas vezes como uma Justiça oligárquica, de classe, a serviço dos ricos. Uma Justiça que somente pune os pobres e, quando é a vez dos ricos, ela falha", argumenta.

Esta é a terceira vez que o Brasil é punido pela OEA e a segunda vez, por casos que ocorreram contra o Movimento Sem Terra (MST) no Paraná. O primeiro caso está relacionado a grampos ilegais feitos pela Polícia Militar, durante o governo de Jaime Lerner, em uma cooperativa ligada ao MST.


Fonte: WWW.brasildefato.com.br (10/11/2009 16h37min)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Lula tira recursos da Educação Pública e doa a Educação Privada

Educação em tempos de crise

Diante desse quadro, não é difícil concluir que os serviços públicos, como a saúde e a educação, sairão prejudicados. Enquanto o governo destinou R$ 300 bi para grandes empresas, não aplica o orçamento da saúde para o combate à gripe suína e a educação sofreu um corte de R$ 1,06 bi.
Se as parcas verbas do REUNI já eram insuficientes para garantir uma expansão de qualidade, agora até esse pequeno valor está ameaçado. Todos esses números significam na prática salas de aula lotadas, falta de professores, cortes na Assistência Estudantil, etc.
Nas universidades pagas não é diferente. O Governo Lula nos últimos anos destinou milhões para as universidades pagas em isenções fiscais através do PROUNI. Neste momento, o governo anuncia a criação de uma linha de crédito, via BNDES, de R$ 1 bi destinada a socorrer as universidades privadas.

10% do PIB para a educação! Estatizar as universidades privadas em crise(seria a saída)!

Não podemos aceitar que o governo Lula disponibilize 1 bilhão de reais para a iniciativa privada, enquanto corta o mesmo valor da educação pública. O movimento estudantil deve reerguer sua velha bandeira em defesa da educação pública: É preciso garantir o investimento de 10% do PIB na educação pública e estatizar as universidades privadas em crise!

Fonte: http://anelivre.blogspot.com/

Carta ao Movimento Estudantil Brasileiro - 2010: Ano de desafios, ano de unidade!

Carta ao Movimento Estudantil Brasileiro


Frente aos desafios de mais um ano que se inicia a Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre se declara ao conjunto de ativistas, entidades e organizações estudantis do Brasil, no sentido de iniciar um debate que possa armar a mais ampla unidade na luta e socializar seu entendimento sobre as principais tarefas para o movimento estudantil.

Durante o ano passado, desde o anúncio de indicadores recessivos em nível global e da quebra de importantes bancos que sustentavam o sistema financeiro mundial, o debate e a disputa ideológica em torno à saída da crise se instalaram como a marca do cenário político do último ano. Frente às demissões na Vale e na EMBRAER e a entrada no Brasil na crise, o movimento estudantil combativo assumiu como tarefa, desde uma perspectiva classista, mobilizar os estudantes contra todos os ataques que pudessem transferir a conta da crise à educação pública, aos jovens e aos trabalhadores.

Recém saída das ocupações de reitoria, que devolveram a visibilidade e ânimo de luta ao movimento estudantil, uma ampla camada de ativistas se fez presente nas ruas, Universidades e escolas bradando "que os ricos paguem pela crise!".

Naquele momento, vimos se impor no mundo uma verdadeira sangria dos cofres públicos, em favor de bancos e empresas ameaçadas pelas quedas na taxa de lucro. Tendo Obama a sua frente, o imperialismo impôs em toda parte uma agenda clara de salvamento de seus lucros, enquanto restava aos povos de todos os países o aumento do desemprego, a precarização dos serviços e a retirada de direitos.

Em nosso país, Lula assumiu a missão dada pelo imperialismo sem qualquer mediação. Isentou a indústria de impostos e concedeu verdadeiras doações via BNDES, ao passo que não ofereceu qualquer garantia à estabilidade no emprego. Como conseqüência da queda na arrecadação, não poupou a saúde e a educação de cortes no orçamento.

Ao se abrir o ano de 2010, vivemos um período de recuperação parcial na economia, que encerra um primeiro capítulo na disputa em torno à crise. Em nível mundial, a economia toma um fôlego, com uma recomposição de indicadores de crescimento que, contudo, não recuperam as perdas e não voltam aos patamares anteriores à crise. Á ação organizada dos estudantes importa, portanto, compreender os reflexos dessa recuperação parcial da economia na disputa da consciência e, ao mesmo tempo, ter a clareza de que estamos falando de um momento transitório, no qual nos cabe preparar o acúmulo de forças para as próximas batalhas em defesa de nossos direitos.

Por entender o caráter efêmero dos efeitos da intervenção dos Estados perante a magnitude da crise econômica, a ANEL interpreta como uma farsa ideológica a campanha corrente, que anuncia o fim da crise e prevê anos dourados pela frente. Apoiado na recuperação parcial internacional, o governo Lula têm tido êxito até aqui em consolidar a idéia de que o Brasil superou a crise e vai muito bem. Tendo CUT e UNE como fiéis aliados, Lula pôde bloquear uma ação mais generalizada do movimento de massas e, assim, capitalizar o momento e se fortalecer.

Cabe considerar, ainda, que conforme se aproximam as próximas eleições presidenciais, já se antecipam elementos da polarização entre os dois blocos que durante os últimos anos governaram o país com o mesmo programa neoliberal, cada um apenas o adequando a seu perfil.

Se tivermos a clareza de que Dilma e Serra representam, portanto, uma falsa polarização, seria equivocado não compreender que, mediante a ausência de fortes lutas, tende a primar na consciência o debate em torno às duas principais opções eleitorais.

Apontamos para um ano no movimento estudantil em que a disputa paciente pela consciência será uma tarefa estratégica para seus setores combativos. Assim, acreditamos que poderemos acumular forças no sentido potencializar um novo momento de lutas que se abra no país, na medida em que, desde já, saibamos nos unir em torno a ações que estejam de acordo com o nível de consciência atual.

No presente momento, no movimento sindical e popular está se dando um processo que para a ANEL é um exemplo importantíssimo de unidade dos setores combativos, no marco da atual conjuntura. A fusão da CONLUTAS e Intersindical, a ser sacramentada no Congresso da Classe Trabalhadora (CONCLAT), é uma experiência que nos mostra o caminho da unidade com respeito às diferenças, pautada na busca da convergência entre os setores socialistas comprometidos com tal iniciativa. Com a nova organização que está para surgir, estamos seguros que a classe trabalhadora acumula forças para o combate cotidiano e no sentido mais estratégico de sua emancipação. Por isso, a ANEL se jogará com todas as suas forças para que esse processo transborde sobre o movimento estudantil e seja uma referência para unir toda a esquerda combativa que atua nas escolas e Universidades do nosso país. Dessa forma, queremos contar com todos os setores de oposição de esquerda da UNE na construção desse importante congresso nas bases de escolas e Universidades.

É nessa perspectiva que a ANEL lança um grande chamado à unidade de todos os setores que atuam no movimento estudantil comprometidos com a luta da classe trabalhadora e independentes de governos e patrões. Nosso empenho é o de construir uma intensa unidade na base, com a construção de comitês, chapas de unidade, oposições unificadas, campanhas nacionais e todo tipo de iniciativa que some forças na batalha em defesa da educação pública e dos direitos da juventude.

E como primeira iniciativa, convidamos todos esses setores a se somarem à campanha que estamos realizando em solidariedade ao povo do Haiti. A mobilização em torno a essa tarefa deve ter um claro recorte de classe, rechaçando o discurso hegemônico que busca confundir a necessidade de ajuda ao Haiti com o envio de mais tropas e o aprofundamento da militarização do país. Junto ao empenho na arrecadação de fundos, cabe a todos nós a missão de denunciar a hipocrisia de governos de todo mundo que gastaram fortunas com o salvamento de bancos que fazem sua "ajuda" agora parecerem esmolas. Assim, poderemos questionar o papel das tropas brasileiras enviadas por Lula, que em cinco anos de ocupação não ofereceram qualquer melhoria significativa que pudesse dar condições ao Haiti de minimizar os efeitos da catástrofe natural.

O ano começa e está lançado o desafio. Com unidade na base das escolas e Universidades de todo o país, trilharemos o caminho de mais um ano de muito combate.

Aos estudantes, mãos à obra! Contem com a ANEL!

Plenária Nacional da ANEL


Forum Social Mundial Temático


Salvador, 30 de janeiro de 2010


Fonte: http://anelivre.blogspot.com/

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A Saúde Pública do Rio Grande do Norte poderá ter GREVE!

Médicos ameaçam iniciar greve na terça-feira


Os médicos vinculados à Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) decidiriam, em assembleia na noite desta quinta-feira (4), que entram em greve a partir da próxima terça-feira.

Comunicada da paralisação, a Sesap enviou uma nota à imprensa informando que está finalizando junto à Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos (Searh), os cálculos do impacto financeiro para o Governo do Estado, com a finalidade de atender as reivindicações do Sindicato dos Médicos.

O secretário estadual de Saúde, George Antunes, informou pela nota que segunda-feira (8) será marcada uma reunião com o Gabinete Civil e a Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos, para a apresentação do levantamento financeiro e a formulação de uma proposta oficial do Governo do Estado para apresentar ao Sindicato dos Médicos.

A pauta de reivindicações dos médicos inclui melhoria nas condições de trabalho, desocupação dos corredores dos hospitais, disponibilidade de novos leitos, mais vagas nas UTI´s, contratação de recursos humanos e reajuste salarial.


P.S. Aproveitamos aqui para registrar nosso apoio a categoria dos médicos, ao mesmo tempo que alertamos para a sociedade Norteriograndense, principalmente os que precisam usar a saúde pública, que o responsável pela paralização não são os médicos, é o Governo do Estado. Portanto, a saída para quem precisa usar a saúde pública é se somar aos médicos nos protestos contra as políticas reacionárias dos governos Lula e Vilma. Os Médicos têm rasão e como tal, Camaradas, recebam nossa solidariedade(grifo nosso).

Forte abraço!
Gabriel

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Em Umarizal: Educação planeja novos enfrentamentos e poderá ter greve no inicio do ano letivo

Professores de Umarizal reunidos planejaram novos embates em defesa do Plano de Cargos Carreira e Salário, visto que até agora o impostor, chefe do execultivo, não deu a mínima para a categoria e com isso Umarizal se mantem liderando os piores salários do Estado do Rio Grande do Norte.
Mas a categoria, atendendo chamamento da Direção do Sindicato reuniu-se neste dia 04/02/10, na sede do SINTE em Umarizal e aprovaram a seguinte pauta:

- 1º Visita coletiva a Secretaria de Educação, munidos de seus contracheques, mostrar os valores e pedir esclarecimentos a Secretária - Vera Lúcia;

- 2º Mobilizar a categoria para boicotar a Semana Pedagógica e em substituição a esta realizar panfletagem usando camisetas com textos rebeldes e denunciantes da situação de miséria pela qual passam os professores de Umarizal e do Rio Grande do Norte;

- 3º Promover uma série de denúncias públicas na imprensa falada e escrita, além de outros instrumentos como: Blogs, Carro de som Panfletos etc..., nos níveis mais abrangentes possíveis para que a nação norteriograndense conheça bem os responsáveis pelos reais problemas da nossa educação municipal e

- 4º Preparar a categoria na perspectiva de não iniciar o ano letivo enquanto as nossas reivindicações não sejam atendidas.

Como sabemos, o descaso com os serviços públicos e principalmente a educação, proporcionados pelos chefetes do capitalismo, extrapola as fronteiras nacional, estaduais e municipais, porém o que não aceitamos são os degenerados salários, as péssimas condições de trabalho, as turmas superlotadas, os mecanismos avaliativos artificiosos, os desprezo políticos para com as nossas causas e ainda sermos acusados pelo fracasso da educação pública nos respectivos entes federados.

Derrotar o poder politico das gerências dos estados burgueses já será um grande passo para a construção de uma sociedade socialista, e isso tem que partir das massas, cuja as quais nós fazemos parte.

Chega de miséria!!
À Luta camaradas!!!

Oposição da Educação de Roraima também denuncia Direção Governista

A Educação de Roraima o peleguismo fala mais alto, também. Vejam a lamúria dos camaradas da oposição em relação a greve de 2009

Uma vez mais a categoria foi passada para trás pela direção do SINTER e seus pares (PT, PSOL e PCdoB). Nunca é demais lembrar que as conquistas obtidas pela categoria no ano de 2008 foram efetivadas através da resistência e manifestações da própria categoria. Se tivéssemos seguido as posições da direção do sindicato, não teríamos sequer nos mobilizado ou entrado em greve e, assim, garantido o reajuste de 15% (aliás, 10% segundo a direção do SINTER) para outubro (2008), após as eleições municipais, acordado com o governo Anchieta (PSDB).
A direção do SINTER nunca foi a favor da greve, jamais saiu em defesa ou em favor da categoria. Foram os companheiros da base que empurraram a greve garganta abaixo, impondo a sua vontade, inclusive interior do estado a fora. Se os trabalhadores em educação querem novamente arrancar qualquer reajuste, ou melhorias na situação da educação pública, do governo estadual, precisam se organizar. No local de trabalho, em suas regiões, cidades e vilas, e, assim, impor uma vez mais a sua vontade. E seja dito que reajuste salarial não basta (e os 20%, para 2009, que a direção do SINTER induziu a categoria a acreditar na sua existência!?). Reivindicamos melhores condições de trabalho, maior representação no sindicato (via conselho de Representantes de Escola, como definido no estatuto do mesmo), fim das terceirizações e horas-aula, merenda escolar digna, escola digna (não fantasma), concurso público imediato, além de DIRETAS JÁ PARA GESTOR ESCOLAR!

Paralisação do dia 26 de março de 2009

A paralisação que ocorreu este ano foi proposta dos companheiros da base, caso isso não ocorresse não haveria nenhuma manifestação da categoria este ano. Mais uma vez a direção protelou o prazo empurrando-o para uma data mais distante com a desculpa esdrúxula “da proximidade da data”, que a categoria não deveria “se precipitar”, teria de ser “coerente”, e uma série estereotipada de fraseologia pelega que não tem absolutamente nada a acrescentar de prático ou objetivo em nossa luta.
Na referida paralisação os companheiros da base propuseram mais uma paralisação de INDICAÇÃO PARA A GREVE (conforme determina a legislação para ocorrência de greve), caso o governo não desse uma resposta por escrito com relação às reivindicações da categoria. Mas, o que de fato aconteceu? A direção do sindicato, com a desculpa, de que, em maio do corrente ano, haveria o congresso do SINTER, e que ali estariam presentes os trabalhadores dos municípios, prorrogou o prazo mais uma vez.
Ou seja, nos “embromaram”, “enrolaram”, em um claro e absurdo apoio ao governo tucano de Anchieta Junior, que, obviamente, como a diretoria do SINTER, não quer greve alguma (a não ser na retórica). Talvez queiram é se candidatar, alguns deles (e para isso utilizam-se do sindicato).

O Congresso…

Enfim, em Maio, chega o Congresso da categoria. Este que deveria ser a instância máxima deliberativa dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima. Vejamos… TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO, não representantes do PATRÃO, como o moribundo secretário de educação Luciano Moreira, convidado da diretoria do SINTER para o nosso Congresso, e, apoiador do “clã” SARNEY, golpista no Maranhão (o Srº Luciano foi assumir uma pasta no Estado do Maranhão após o golpe dos Sarney contra Jackson Lago), ou, pior, membros da famigerada JUNTA MÉDICA PERICIAL OFICIAL DO ESTADO DE RORAIMA, já denunciada por este MOVIMENTO neste blog, pelo cometimento de absurdos médico-jurídico e perseguição política (e, o “tal” médico, na “mesa” foi apoiado em suas falações por membro da diretoria desse sindicato).

Aliás, companheiro trabalhador em educação, você sabia que NENHUM DAQUELES MÉDICOS QUE NOS ATENDEM É CONCURSADO OU ESPECIALISTA?? E QUE ELES MENTEM QUANDO TENTAM NOS ATERRORIZAR??

O Congresso, haja vista as péssimas condições técnicas (não se ouvia nada a poucos metros da mesa), e organização clássica, PETISTA- STALINISTA (quem tinha o que dizer, poucos minutos tinha), se demonstrou um monólogo, nunca um debate ou muito menos uma Assembléia (como deveria de ser). Não se discutiu com relação às centrais sindicais (CUT ou CONLUTAS?), a saúde dos trabalhadores em educação (de modo isento, amparado em dados da OIT-ONU, outros sindicatos, e não “capachos” do governo estadual), ou aos inúmeros pontos de pauta, nacionais ou locais, da categoria.
Os professores questionados por este Movimento, por dezenas de simpatizantes, sequer sabiam o que estava acontecendo no congresso. O X Congresso dos trabalhadores em Educação foi “uma aula” de despolitização. Da abertura ao encerramento, nenhuma crítica levada a efeito a governo algum (federal, estadual, municipal); parecia que estávamos no país das maravilhas (ou numa aula de curso de direito ou seminário de medicina), e, mais uma vez, foram os companheiros da base que fizeram a diferença, tecendo uma série de críticas e propondo a mobilização imediata em defesa das reivindicações da categoria.

O MOTE NÃO SE CALA JAMAIS. CONTRA A POLÍTICA DE COLABORAÇÃO DE CLASSE!

DIRETAS JÁ PARA GESTOR ESCOLAR!

FORA ORNILDO! FORA ANCHIETA!


Fonte: http://greveprofessoresrr.blog.terra.com.br/

P.S Quando nós denunciamos a prática governista de nossa DIREÇÃO ESTADUAL, alguns companheiros da base vêem como exageiro nosso, mas esse problema, não é normal, mas é comun onde tem PT, PC do B e l´, como vimos até o PSOL.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

As políticas enganadoras dos Governos: Lula, Vilma e seus comparsas despencam a educação na escala mundial

País perde 12 posições em ranking de educação

O Brasil perdeu 12 posições no índice de educação feito pela Unesco, o braço da ONU (Organização das Nações Unidas) para a educação e a cultura.
Relatório da Unesco diz que Brasil tem baixos índices na educação básica
A queda, do 76º para o 88º lugar entre 128 países, ocorreu principalmente em razão da piora no índice de crianças que chegam até a quarta série. Segundo a Unesco, de 80,5%, em 2005, o percentual caiu em 2007 para 75,6%.
Com isso, o IDE (Índice de Desenvolvimento Educacional) do Brasil, caiu de 0,901 para 0,883 em uma escala de 0 a 1, o menor entre todos os países do Mercosul. Isso mantém o país em um patamar considerado mediano pela Unesco.
O IDE é composto pelas taxas de alfabetização de adultos, igualdade de gênero, matrícula na educação primária e sobrevivência na escola até a quinta série -no caso do Brasil, foi considerado o dado relativo à quarta série.
Os primeiros lugares ficaram com Noruega, Japão e Alemanha. Os últimos, com Etiópia, Mali e Niger, todos no continente africano.

Repetência

Um dos piores indicadores brasileiros mostrados pelo relatório é a repetência.
Com 18,7% de taxa de reprovação no ensino fundamental no ano de 2005, de acordo com o relatório, o Brasil só perde nesse quesito para 13 países que fazem parte da África subsaariana.
No dado mais recente, relativo a 2007, essa taxa estava em 12,1% segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão ligado ao Ministério da Educação.
Em relação ao investimento em educação, o Brasil gastava em 2005 menos de um quarto do que os países considerados como desenvolvidos: US$ 1.257 por aluno contra US$ 5.312 por aluno.
Fonte: CNTE (Folha online)

P.S - Será que eles vão culpar os professores(as) por mais esse goro na Educação do Brasil? (grifo meu)
Gabriel

Em Ceará Mirim professores ameaçam greve, contra o impostor municipal.

Depois de briga e confusão na Câmara, professores ameaçam greve em Ceará-Mirim

A sessão plenária da Câmara Municipal de Ceará-Mirim, da última quinta-feira, terminou em briga e confusão. Cerca de 200 manifestantes acompanharam a votação do projeto de lei, enviado pelo Executivo, que criava o Plano de Cargos e Carreira para os professores da cidade. Após a aprovação da matéria, o tumulto só foi contido com a chegada da Polícia Militar. Agora, a categoria planeja iniciar o ano letivo em meio a uma paralisação.
O movimento de protesto ao projeto foi organizado pelo Fórum Contra a Opressão Social e Política, órgão composto por integrantes de vários Sindicatos. O grupo rejeitava o Plano de Cargos porque este não havia sido discutido com a categoria. O maior questionamento sobre a matéria era o fim da promoção automática para os professores, que precisariam passar pela análise de desempenho para conseguir o benefício.
“A desatenção da Prefeitura para com a educação é muito forte. Ele (Antonio Peixoto) não presta contas para o setor, não responde a nossos ofícios. O tratamento dele tem sido exatamente este, com truculência e autoritarismo”, desabafou Ana Célia Siqueira, membro do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, responsabilizado o prefeito Antonio Peixoto (PR) pela confusão.
A sindicalista se referiu as agressões sofridas pelos manifestantes na Câmara de Vereadores. Insatisfeitos com a aprovação do projeto, por sete votos favoráveis e dois contra, os manifestantes invadiram o plenário da casa para protestar. Neste momento, a Guarda Municipal e a Polícia Militar foram acionadas para reprimir o movimento.
A estudante Lamia Nogueira, representante do movimento estudantil dentro do Fórum, foi uma das agredidas. “Os policiais começaram a empurrar e, ainda dentro do plenário, bateram com o cacetete nas minhas costas e depois na altura do estômago. Já fora da Câmara fui imprensada na porta e, no chão, fiquei sem conseguir respirar”, relatou.
Lamia precisou ser atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi trazida para o Hospital Walfredo Gurgel. Após receber alta, a manifestante não teve direito a receber seu laudo médico. Segundo foi informada, o documento só poderia ser entregue com a autorização policial. A medida impediu Lamia de denunciar as agressões.
Os protestos do Fórum movimentam Ceará-Mirim desde o ano passado. Um outro projeto da Prefeitura, que concedia a uma empresa financeira gerenciar os recursos do município, também virou alvo de protestos do grupo e, acabou sendo engavetado.
Agora, o movimento vai convocar os professores da cidade para não iniciar o ano letivo. A greve seria usada para protestar contra o projeto. “Quem precisa fazer emendas é a categoria, não um certo grupo de vereadores”, finaliza Ana Célia.

Versão oficial

O prefeito de Ceará-Mirim, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que lamentava o episódio ocorrido na Câmara Municipal da cidade, mas acrescentou que não abre mão da avaliação por desempenho, para conceder promoções aos professores municipais.
“O prefeito jamais daria qualquer orientação a polícia para atuar contra quem quer que seja. A convocação da polícia é da Câmara e o uso do efetivo policial foi feito para garantir os trabalhos do legislativo. Querer acusar o prefeito é mais uma inverdade”, divulgou a assessoria.
O órgão informou ainda que a matéria foi, sim, objetivo de discussão, mas que os representantes dos sindicatos não aceitaram a promoção feita por avaliação. “A Prefeitura não abre mão que o servidor seja avaliado pelo seu desempenho”, completou. A assessoria fez questão de enfatizar ainda que “lamenta os excessos verbais praticados por sindicalistas contra o prefeito”.

Fonte: Jornal de Hoje - 30 de janeiro de 2010