Veja como ficou a sede do SINTE depois da Reforma

domingo, 25 de dezembro de 2011

Orçamento federal não prevê reajustes salariais para o funcionalismo. PT continua traindo os trabalhadores/as

E o governo de Dil-má, continua a obra de Collor, FHC e Lulla. Querem acabar com os servidores públicos e os serviços públicos, abrindo assim caminho para as privatizações e o aumento da exploração e opressão sobre tod@s @s trabalhadores.
Romeu Sierra - PSTU-DF

Luciana Cobucci - Direto de Brasília
O relator do Orçamento para 2012, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), entregou, nesta segunda-feira, seu parecer para o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). O documento não prevê reajustes salariais para nenhum servidor público: o texto contempla, apenas, o aumento do valor do salário mínimo, que chegou do Executivo em R$ 619,73 e o relator reajustou para R$ 622,71. Para esse reajuste, o governo deve desembolsar R$ 2,2 bilhões. A CMO deve votar o relatório do orçamento para 2012 na quarta-feira e o Congresso, na quinta-feira.

Após determinação da presidente Dilma Rousseff para que o Congresso não aprovasse reajustes salariais (inclusive o aumento para os ministros do Supremo Tribunal Federal), Chinaglia descartou a possibilidade. Incluiu somente a indicação de que poderia haver reajustes se o Executivo assim concordasse. "Tentei conciliar interesses, mas não deu", afirmou.

O deputado, no entanto, não descartou a possibilidade de os parlamentares aprovarem emendas que incluam reajustes salariais no texto, já que o texto vai passar pela CMO e por votação em sessão conjunta do Congresso. "Não acho impossível, mas acho improvável. A base do governo tinha que se dividir a tal ponto para permitir uma mudança dessas", disse. No entanto, os recursos extras que foram incluídos no orçamento para o ano que vem (R$ 13 bilhões) foram totalmente usados pelo deputado.

Chinaglia também recompôs 95% dos R$ 2,7 bilhões em verbas para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que haviam sido cortadas pelos deputados ao aprovar o relatório setorial de infraestrutura. O deputado incluiu, no total, R$ 3 bilhões por meio de emendas de relator. Outros R$ 3,4 bilhões foram destinados para o pagamento das determinações da Lei Kandir - compensações pagas pela União por incentivos à exportação. Governadores pediram que o valor destinado para esse fim fosse quase o dobro: R$ 7,5 bilhões.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Blog da Amanda: Deu no Opinião Socialista: “A doença da educação é...

Blog da Amanda: Deu no Opinião Socialista: “A doença da educação é...: Reportagem do Opinião Socialista acompanhou o dia da professora Amanda Gurgel, que ficou conhecida em todo país após um vídeo no Youtube no ...

domingo, 11 de dezembro de 2011

A nossa confraternização


Aqui foi a de 2010
A nossa confraternização está confirmada para o dia 14/01/2012, a partir das 17:30hs, no mesmo local do ano passado(em frente a sede da Regional) e será mantido o mesmo cardápio, sem o vaca atolada e estilo de assistência.
Iremos tentar corrigir algumas falhas do evento passado, mas para isso necessitaremos da colaboração de todos/as os associados/as, a começar pelo o levantamento de quantos associados/as pretendem vir de cada município, bem como sugestão de transporte (quem tiver condição conseguir o transporte com o município de origem, mesmo que para isso tenhamos que oferecer o combustível, certamente ficará mais barato do que alugar um particular. E onde não houver essa possibilidade efetivaremos o aluguel).
A ideia é começar na hora prevista e o final é quando acabar a bebida e o churrasco.
A bebida será: Cerveja, pinga, refrigerante e água mineral.
O churrasco será: Boi, frango e linguiça.
A festa é para o/a trabalhador/a(ativo/a ou aposentado/a) em educação, associado/a ao SINTE/RN – Reg. De Umarizal, com direito a acompanhante familiar.
Divulguem e organizem as caravanas... , depois nos informem quantos vem, e o transporte por município, até o dia primeiro de janeiro.
Contamos com sua colaboração. Façam essa discussão na sua escola em cada turno e se articulem com as outras escolas, bem como com os aposentados/as. Seja um/a líder de sua categoria.
Obs.
Resultado da votação no plebiscito nacional em defesa da Educação Pública, na regional do SINTE/RN de Umarizal.
Total de votantes: 1.213, Sim: 1.175, Não: 04, Nulos: 25 (todos por falta de documento), Brancos: Zero.
Mas continuamos aguardando a folha de votação da Escola Margarida de Freitas e da Escola Ronald Néo Jr

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Alienação – no Capitalismo é assim.


“Quanto mais o trabalhador produz, menos tem de consumir; quanto mais valores cria, mais sem valor e desprezível se torna; quanto mais refinado o seu produto, mais desfigurado o trabalhador; quanto mais civilizado o produto, mais desumano o trabalhador; quanto mais poderoso o trabalho, mais impotente se torna o trabalhador; quanto mais magnífico e pleno de inteligência o trabalho, mais o trabalhador diminui em inteligência e se torna escravo da natureza.”
(MARX, Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Martin Claret, 2004. p. 113)
Votando nos 10% do PIB já!

Todos discutindo mais investimento em educação: Professor,  estudantes secundarista e  universitários.

Aqui não faltou apoio a nossa luta

Professores e alunos do núcleo avançado da UERN em Umarizal papoiam plebiscito e estimula e reafirmam a mobilização popular como única saída para conquista de uma sociedade com padrões de dignidade  com qualidade.
Interessados/as em discutir o plebiscito para os 10% do PIB 

Turma: 1º período de letras do núcleo da UERN em Umarizal


 

sábado, 26 de novembro de 2011

Endividamento: Um Brasil saqueado


SOMOS CREDORES!
Os países enriquecidos e os grandes bancos nos devem!
AUDITORIA JÁ!

Por isso, o justo é não pagar até que seja realizada uma auditoria e renegociada a dívida de forma soberana! Então, reclamar dos responsáveis que PAREM o SAQUE, ACEITEM sua responsabilidade por criar e perpetuar a dominação da dívida, que RESTITUAM os bens arrasados e que façam REPARAÇÕES pelos crimes cometidos. Além de reconhecer as ilegitimidades e ilegalidades do endividamento, é urgente tomar consciência de nossa condição de CREDORES das dívidas históricas, sociais e ecológicas.
Uma vez, em Portugal.....
1. Dívida histórica
1500: os portugueses chegam ao Brasil. Os povos indígenas já começam a ser credores de uma dívida gerada pelos invasores a partir da destruição de suas culturas e da pilhagem de suas terras e riquezas. Milhões de africanos foram escravizados para trabalhar nas minas e plantações do Brasil. Milhões foram eliminados pela fome, pela perseguição, pela violência dos seus “proprietários”. Um duplo genocídio. Será que eles não têm o direito de cobrar essa dívida?
2. Dívida Colonial
Até 1822 o Brasil era colônia de Portugal. 1650-1850: Portugal extraiu do Brasil 75 mil quilos de ouro, equivalente 1,2 bilhão de dólares (2000). Durante mais de 300 anos enviamos à metrópole minérios, madeira, pedras preciosas, impostos, e toda sorte de riquezas sem que tenhamos recebido um só centavo de reparação por esta sangria.
3. O Tratado de Metuen
Em 1703 foi assinado o Tratado de Metuen entre o império britânico e Portugal de proteção militar em troca de pagamento. Portugal não tinha poder militar para proteger suas colônias. Durante mais de cem anos (1690 até 1822), todo o ouro brasileiro de Goiás e Minas Gerais, e todo o diamante da cidade mineira de Tijuco Preto (atual Diamantina), foi diretamente para a Inglaterra, capitalizando-a e empobrecendo a colônia.
4. Dívida do Império
Para que Portugal aceitasse a independência do Brasil, D. Pedro I ofereceu que o Brasil assumisse a dívida externa que Portugal tinha com a Inglaterra. D. João VI foi embora do país deixando os cofres vazios, levando até o ultimo grama de ouro e prata. O país nasceu para a vida independente batendo nas portas dos banqueiros britânicos para poder bancar a rapina que foi o processo de independência.
5. Guerra do Prata
D. Pedro I solicitou empréstimos à Inglaterra para financiar a Guerra do Prata, disputando com a Argentina a Província Cisplatina, atual Uruguai, e o seu trigo. O Brasil foi joguete da política inglesa de tentar impedir a formação de um grande país. As Províncias Unidas do Prata). Cerca de 100 mil brasileiros foram mortos, de um exército composto por 200 mil brasileiros em guerra (maior efetivo que o exército atual). E afinal a Inglaterra logrou vetar a anexação desses territórios. O Brasil venceu a guerra e não levou nada, só o aumento de sua dívida.
Entre 1898 e 1911, o Brasil não pagou a dívida externa. Depois, abriu negociação com os banqueiros da casa Rothschild & Sons para voltar aos pagamentos. Em troca, o Brasil teve que hipotecar as rendas da Alfândega do Porto do Rio de Janeiro; adotou um programa de cortes dos gastos públicos; aumentou os impostos e os bancos privados passaram a fiscalizar as contas públicas. Na época não existia o FMI, mas o receituário foi o mesmo.
6. Dívida da República
Entre 1898 e 1911, o Brasil não pagou a dívida externa. Depois, abriu negociação com os banqueiros da casa Rothschild & Sons para voltar aos pagamentos. Em troca, o Brasil teve que hipotecar as rendas da Alfândega do Porto do Rio de Janeiro; adotou um programa de cortes dos gastos públicos; aumentou os impostos e os bancos privados passaram a fiscalizar as contas públicas. Na época não existia o FMI, mas o receituário foi o mesmo.
7. Exportações
Em 1930 o governo federal destinava 25% de tudo que ganhava com as exportações para o pagamento da dívida externa.
8. Dívida da Era Getulio:
Em 1931 o governo Getulio Vargas suspendeu o pagamento da dívida externa e fez uma AUDITORIA. Comprovou que apenas 40% do total da dívida estava baseada em contratos escritos. Dos demais 60% não foi encontrado qualquer documento que comprovasse sua existência. Assim, negociou com os credores o cancelamento de grande parte da dívida externa, o que viabilizou a política de promoção do desenvolvimento industrial do Brasil.
9. A dívida ilegítima dos anos de chumbo
Foi a partir da ditadura militar na década de70, que a dívida externa assumiu um ritmo decrescimento exponencial. A escalada do preço internacional do petróleo provocou uma grande oferta de petrodólares que, depositados nos bancos dos países ricos pelos produtores de petróleo, foram oferecidos aos países periféricos através do mercado financeiro internacional a juros muito baixos e taxas flexíveis. Assim, graças à irresponsabilidade dos sucessivos governos militares, durante os 21 anos de ditadura a dívida aumentou 42 vezes, pulando de US$2,5bilhões de dólares em 1964 para US$105bilhões de dólares em 1985.
10. A crise da dívida dos anos 80
Um desequilíbrio financeiro, a tendência à escalada da inflação e a necessidade de dólares para manter a guerra do Vietnã leváramos EUA a elevarem sua taxa de juros doméstica no início dos anos 80 da média histórica de 4% até 19,08%, provocando uma repatriação dos dólares que estavam no exterior e uma valorização dessa moeda no mercado internacional, o que elevou o valor da dívida externa em dólares dos países empobrecidos.
Para viabilizar o pagamento da dívida, em 1983 o governo militar brasileiro negociou um empréstimo no FMI, aceitando submeter-se à política econômica do Fundo, nociva aos interesses nacionais, causando recessão, desemprego e empobrecimento.
11. Dívida Pública
A dívida pública interna é a soma das dívidas em moeda nacional de todos os órgãos do Estado brasileiro, incluindo o Governo Federal, estados, municípios e empresas estatais. A dívida pública externa, por sua vez, é paga em moeda estrangeira. As duas têm causas e conseqüências distintas, embora tenham implicações uma sobre a outra.
12. A dívida na década neoliberal
Nos anos 90, o governo brasileiro ampliou o espaço da economia para capitais estrangeiros. Reduziu impostos sobre importações, provocando uma invasão de bens importados e uma crise no setor produtivo nacional. Carente de dólares para financiar as importações, atraiu capital estrangeiro ao país por meio da emissão de títulos da dívida pública. Os estrangeiros passaram a adquirir títulos remunerados pelos juros mais altos do mundo. E o capital nacional aproveitou para se valorizar sem ter que fazer esforço. As altas taxas de juros tornaram o financiamento da dívida pública um negócio muito mais atrativo do que o investimento produtivo. Além da maior lucratividade, o risco de se emprestar dinheiro ao governo é quase nulo. Bancos e empresas nacionais passaram a tomar empréstimos no exterior - a juros mais baixos - e repassá-los ao governo em troca de juros muito maiores.
13. Dívida dos oito anos de FHC
Entre 1995 e 2002, governou Fernando Henrique Cardoso. Prometeu não mais recorrerão FMI nem submeter-se às suas condicionalilidades. Ao contrário, aumentou a vulnerabilidade externa do Brasil, permitiu que o efeito da crise financeira de 98 e 99 fosse devastadora para a economia nacional. A DÍVIDA EXTERNA era de 148 bilhões de dólares em 95 e foi passada para Lula em dez/2002 valendo US$210bilhões. Neste meio tempo, o país pagou US$345 bilhões aos credores externos e perdeu muito mais de US$100 bilhões de patrimônio público por conta das privatizações,feitas em nome do pagamento das dívidas. A DÍVIDA INTERNA, nesse período, passou de R$ 60 bilhões para R$648 bilhões. A Dívida externa alcança a casa dos 197,4 bilhões de dólares e a dívida interna chegou a R$ 1,149 bilhões, ambas em outubro de 2006.
14. Quanto mais pagamos, mais devemos:
“Os sucessivos governos seguem não investindo em saúde, educação, segurança pública, estradas, etc. Porém, sabemos que o pagamento da divida continua sendo feito e os lucros dos bancos batendo todos os recordes. Governos passam e alógica de “ tudo para ocapital, migalhas para o social” continua valendo. A prioridade ao pagamento da dívida financeira pressiona para que o Governo Federal arrecade mais impostos e continue a agenda de reformas iniciadas por FHC. A reforma da previdência, reforma sindical, etc, tudo para tirar direitos da classe trabalhadora e garantir o lucro dos bancos. .
Dívidas injustas continuam sendo cobradas...
15. Orçamento público e a dívida:
É no orçamento público que o governo define quanto e em quê vai ser gasto o que é arrecadado via tributos. Que interesses priorizar, eis a questão. É lá que estão às receitas a serem orientadas para gastos com: emprego, educação, saúde, moradia, saneamento, investimento público, etc. Em2006, veja como o governo definiu e executou as prioridades do Orçamento da União. Serviço inclui os juros e amortizações da dívida pública e exclui a rolagem.
ORÇAMENTO DA UNIÃO, DESPESAS: 2006
Rubrica
Serviço da Dívidas 36,70 %
Previdência 25,73 %
Saúde 4,82 %
Educação 2,27%
Trabalho 2,17 %
Agricultura 1,12%
Organização Agrária 0,39 %
Meio Ambiente 0,16 %
Fonte: Ministério da Fazenda e Banco Central

Fica visto que o orçamento é um instrumento político de planejamento. O Executivo encaminha o projeto de lei orçamentária para o Congresso e este discute, propõe emendas e retorna o projeto para sanção do Presidente. O mesmo ocorre em âmbito estadual e municipal. É estudando o orçamento público que podemos fazer a conexão direta com nossa vida cotidiana.
AUDITORIA DA DÍVIDA
16. Auditoria da dívida
É a análise minuciosa de toda documentação relacionada às dívidas interna e externa. Constituem ferramenta essencial para se conhecer a dimensão do endividamento, as ilegalidades e ilegitimidades desse processo e os responsáveis. Será uma contribuição importante na luta contra o neoliberalismo e o imperialismo que nos tornam cada vez mais pobres e dependentes. Pagamos uma dívida sem saber de onde ela veio, quem a fez, quanto já tínhamos pago, a quem beneficiou e o que fez o FMI nesse processo. A auditoria poderá trazer elementos para o não pagamento, repúdio ou anulação das dívidas injustamente cobradas e poderá auxiliar a formular uma estratégia de desenvolvimento que não dependa de empréstimos externos. A prova das ilegalidades nos permitirá uma negociação soberana e até mesmo exigir reparação.
17. Instituições Financeiras Multilaterais: verdadeiros devedores
Instituições Financeiras Multilaterais (IFMs) como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), têm sido os maiores responsáveis pelo crescimento das dívidas financeiras, ecológicas, históricas e sociais. As IFMs se utilizaram da crise da dívida externa dos anos 80 para se fortalecerem e impor condicionalidades aos empréstimos garantindo a implementação de políticas que servissem os interesses dos EUA e de suas transnacionais. Garantiram a implementação das políticas neoliberais que violam os direitos dos povos aos serviços públicos básicos e essenciais, ao emprego e salário digno, à justiça ecológica, à soberania política e financeira e à autodeterminação dos povos definirem seus próprios destinos.
Por essas instituições - e dos governos que as controlam - que a dívida continua sendo utilizada como instrumento de dominação.
Dívidas das quais somos Credores...
18. Dívida Ecológica
As políticas neoliberais favoreceram as corporações transnacionais, que passaram a ter em suas mãos um maior poder para explorar e controlar os recursos naturais. Para manter os insustentáveis padrões de produção e de consumo do primeiro mundo, essa exploração é predadora e geradora de poluição ambiental nos países empobrecidos do sul (produção intensiva para exportação, uso de agrotóxicos, sementes transgênicas das transnacionais em regime de monopólio, esgotamento da terra devido ao monocultivo, destruição de florestas e mananciais). Com os empréstimos que fazem crescer a dívida financeira, os governos realizam megaprojetos (represas, gasodutos, etc.) que destroem os ecossistemas e a identidade cultural dos povos originários. Devemos defender e fortalecer a soberania alimentar e o uso de sementes tradicionais; os direitos ambientais, a terra, a água, a biodiversidade; a soberania de nosso território e seus recursos naturais.
19. Dívida Histórica
Por mais de cinco séculos, as políticas coloniais praticadas têm provocado um verdadeiro genocídio e etnocídio dos povos originários. A acumulação e concentração de riqueza no Norte e o desenvolvimento capitalista favorecem as elites locais, e prejudicam os mais vulneráveis. Tal concentração de privilégios foi e continua sendo possível graças à exploração, à escravidão e à opressão dos povos do Sul. Nossas terras, minerais, bosques, água, força de trabalho, nossos saberes, culturas e economias foram e são apropriadas ou destruídas pela violência econômica do comércio desigual, a dívida e a violência militar das armas.
20. Dívida Social
Somente os juros da dívida pública que são pagos hoje já superam em muito os gastos em investimento social. AS CONSEQÜÊNCIAS SÃO MUITAS: exclusão social e pobreza, provocadas pelo corte do gasto público em políticas sociais; precarização do trabalho, falta de salários, de aposentadorias dignas e subsídios aos desempregados; repressão e criminalização da pobreza e do protesto social; trabalho das mulheres não levado em conta pelo sistema econômico, que não reconhece seu valor econômico e comunitário; milhões de famintos e sem teto; camponeses e povos originários expulsos de suas terras; crianças que morrem por desnutrição ou doenças curáveis; deterioração dos planos de educação pública; falta de moradia, saneamento e água potável.
21. Dívida com as mulheres
A dívida pública afeta em particular a vida das mulheres. Cada centavo que se paga de dívida, são menos recursos para a educação, para a saúde e para a segurança alimentar das mulheres e suas famílias. Milhares são condenadas ao trabalho precário e mal remunerado e, muitas vezes, não pago, ao despejo de suas terras, à privatização dos serviços públicos. As mulheres são credoras de uma enorme dívida histórica, ecológica, social, ética e financeira que tem se acumulado ao longo da história de colonização patriarcal e que continua hoje se acumulando como conseqüência da exploração capitalista, do saque de nossos recursos, de nossas economias e de nossos povos.

EXPEDIENTE:
Publicação da Rede Jubileu Sul Brasil; PACS - Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul e Programa Justiça Econômica: Dívida e Direitos Sociais
Contato: Rede Jubileu Sul Brasil: Rua da Abolição, 227 - 2º andar - Bela Vista - Tel.: 11 3112-1524 - Site www.jubileubrasil.org.br e-mail: jubileubrasil@terra.com.br
Apoios: CAFOD, Manos Unidas, Grassroots International e Christian Aid.
Layout e diagramação: Luciane Udovic Bassegio. Foto capa: João Hipper.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

No Atual mundo de abutres ainda tem espaços para a coerência.

Aquela professora de novo
Parabéns Amanda Gurgel! Parabéns professora!!! Que Deus a proteja, mantendo-a imune, longe dos compradores de "cabeças" e ideais!
Nova lição de moral
Professora do RN que criticou a educação recusa prêmio de empresários
    A professora Amanda Gurgel, do Rio Grande do Norte, acaba de emplacar mais uma aula de compromisso com a luta por uma educação de qualidade. A educadora que há alguns meses fez um pronunciamento para deputados do RN criticando a falta de prioridade dos governos para com a educação, agora lecionou nova aula de críticas à classe empresarial.
    Amanda Gurgel foi escolhida pela classe empresarial para receber o prêmio PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais). A premiação é uma das maiores do País e é destinada a personalidades ligadas a defesa de várias categorias no Brasil. A professora negou o prêmio alegando que sua luta seria outra.
    Confira abaixo a carta de recusa da educadora e saiba por qual motivo o cobiçado prêmio foi negado por ela. Vejam!
           Natal, 02 de julho de 2011
        Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,
        Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, "pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação". A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.
        Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.
        A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE.
        Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.
        Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas "organizações da sociedade civil de interesse público" (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.
        Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.
Saudações,
Professora Amanda Gurgel
Fonte: Recebi por email de um amigo crédulo





terça-feira, 22 de novembro de 2011

O SINTE - Regional de Umarizal prepara plebiscito




O Plebiscito nacional em defesa do investimento dos 10% do PIB já para a educação nacional na regional de Umarizal está se estruturando para iniciar coleta de votos a partir desta 4ª feira(23/11/2011), quando será feita a distribuição dos quites de votação nas escolas da regional, tanto na rede estadual como nas municipais.
Essa campanha, que foi originada aqui no Rio Grande do Norte, no período em que a Educação pública da rede estadual estava em greve e no momento em que a professora Amanda Gurgel vez uma intervenção histórica durante a realização de uma audiência na Assembleia Legislativa deste estado, que pelo acentuado e elevado nível das denuncias contra o sucateamento da Educação pública, no estado e no Brasil, o feito teve grande repercussão nacional que oportunizou a participação de Amanda em vários canais de televisão e com muita inteligência foi lançado por ela, Amanda, a campanha por mais investimento na educação pública, com a ideia de aumentar de 4.8% do PIB hoje para 10% do PIB já a partir de 2012.



Nesse sentido estamos convidando todos os trabalhadores/as em educação, bem como toda sociedade que  necessita da escola pública para estudar e os pais para educação de seus filhos.

Iremos, neste dia 23/11/2011 deixar em cada escola um quite de votação(urna, cédula de votação, folha de assinatura e mapa de apuração) para permanecer nas escolas até o dia 06/12/2011 que será a data de encerramento em todo brasil, dia 07/12/2011 será apurado, preenchido os mapas e enviados para o comitê estadual e dai para o comitê central do Plebiscito em Brasília. Assim a sociedade espera que a Presidente Dilma atenda o apelo do público que, com certeza, ganha a educação pública.