Veja como ficou a sede do SINTE depois da Reforma

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Uma analise da Lei 11.738/98 – Piso nacional do magistério para a educação básica.

A Lei que criou o piso de R$ 950,00 para ser válido a partir de janeiro de 2008 foi sancionada pelo então presidente Lula em 15/10/2008 vetando o que teríamos direito (retroativo a janeiro do mesmo ano), quando o salário do professor aqui era R$ 620,00. Em 2009 quando a Lei determinava um reajuste de 19.2%  o salário passaria para R$ 1.132.40, o governo federal interveio e só deu 3.7%, nesse caso o piso passou a ser R$ 985.15 e o nosso aqui ficou sendo R$738.86. Ficando uma perda para o salário de 40 horas assim:  1.132.40 – 985.15 = perdas de R$ 147.25 x 12 meses = R$ 1767,00 ano em 2009.
Já para nós aqui do estado do RN que nosso salário foi reduzido para o valor de quem trabalha só 30 horas, mesmo que continuemos trabalhando a mesma carga horária de 40 a perda em 2009 foi a seguinte: 1.132.40 – 738.86 = perdas de R$ 393.54 x 12 meses = R$ 4.722.48 ano em 2009.
Em 2010 a situação foi muito parecida, vejamos: Pela Lei o reajuste seria de 18.6% que deveria ser aplicado sobre R$ 1.132.40 da seguinte maneira para 40 horas: 1.132.40 + 18.6% = salário do piso em 2010 de R$ 1.343.02.
Só que o Governo Federal – Lula - interveio outra vez e só concedeu 4% quando o salário ficou sendo R$ 1.024.50. Nesse caso em 2010 a situação do professor com um salário de 40 horas foi assim: O salário pela Lei de R$ 1.343.02 – 1.024.50 = 299.46 x 12 meses = perda de R$ 3.593,56, no ano em 2010.
Já para nós aqui no RN, ficou assim: 738,86 x 4% = 768,41 que mostrando as perdas ficamos assim: 1.343.02 – 768.41 = R$ 574,60 x 12 meses = R$ 6.895.26, perda ano de 2010.
Em 2011 ficou assim: A Lei determinava 21%, que ficaria assim R$ 1.343.02 = 21% = 1625.05, mas o governo federal interveio e só concedeu 15.7% que ficou assim: R$ 1.024.50 + 15.7% = 1.185,34, ficando de perdas o seguinte: R$ 1.625.05 – 1.185,34 = perda mês de R$ 439,71 x 12 meses = R$ 5276,52, no ano de 2011 para quem tem um salário de 40 horas e teve o reajuste em janeiro, o que não foi o nosso caso aqui no RN.
Aqui nós ficamos assim: R$ 768,41 + 15.7% = R$ 889.05, a partir de agosto, com perdas de R$ 844,48 relativos aos sete meses(janeiro a julho). E no geral, nós do RN ficamos assim R$ 1625.05 – 889.05 = R$736,00 mês x 12 meses = R$ 8.832,00 + R$ 844,48 relativo ao retroativo a cima é igual a perdas ano de 2011 de 9.676.48.
Em 2012 o salário, pela Lei para 40 horas ficaria assim: R$ 1.625.05 x 22.22% = 1.986.13, só que mesmo que seja concedido os 22.22%, que eu não acredito nisso, mas tem um detalhe: É ano de eleição, o salário ficará assim: 1.185,34 x 22.22% = 1.448,72, que representa uma perda de: 1986,13 - 1.448,72 = a perda anual será de R$ 537,41 x 12 = R$ 6.448,92.
Para a nossa realidade aqui no RN, se for mantido os 22.22%, que acho muito dificil, será a seguinte: 889.,05 + 22.22% = 1.086.59, se compararmos com o que era pra ser de 40 horas ficariamos assim: 1.986.13 - 1.086.59 = a perda mês R$ 899,54 x 12 = a perda ano R$ 10.794,48.
Eu me reportei aqui ao salário do piso, ou seja, ao professor com magistério, se pra eles as perdas foram tamanha, imaginem para os graduados e pós-graduados que vieram ter reajuste em dezembro (de 2006 até dezembro de 2011).
Para 2012 vamos aguardar o que o governo federal vai fazer outra vez com o reajuste da Lei 11.738 que deveria ser de 22.22%, pois acho que só conseguiríamos isso se a CNTE chamasse uma greve geral de estados e municípios, pelo cumprimento na integra (salario e 1/3 de carga horária fora de sala de aula). Essa é a luta que deveremos fazer este ano e a CNTE, com o SINTE/RN tem que mobilizar a categoria nesse sentido, pois se não for assim os governos estaduais e municipais, que já não tem compromisso com os trabalhadores e nem com a educação pública, farão o mesmo que vem fazendo todos os anos: jogando a miséria sobre os trabalhadores/as.
Aqui um questionamento que deve ser feito: Será que o professor/a que não vai a greve, no mínimo, sabe disso?
Será que a sociedade, que usa a escola pública para seus filhos estudarem, pensa que enquanto existir isso, existe educação de qualidade?
Será que nessas circunstâncias... bla... amor...bla... amor... bla .. amoooooooooorra!!!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Professores e moradores do Pinheirinho amargam dura derrota. TUDO EM NOME DA LEI !!!!!!!!


 
Professores e professoras da rede pública do Estado de São Paulo iniciarão o ano letivo amargando uma grande derrota. Moradores e moradoras do bairro do Pinheirinho em São José dos Campos também sofrem amargamente um gravíssimo agravo, pois perderam suas casas, seus pertences e encontram-se "alojados" em péssimas condições com seus filhos e filhas. Tanto em um caso como noutro, tudo está perfeitamente justificado em nome da LEI. 
 A lei do Piso Nacional para Professor prevê que 1/3 da jornada de trabalho seja reservada para atividades extra classe. Período no qual os professores se organizariam para preparar aulas, corrigir trabalhos e provas, além de aprimorarem sua formação profissional.  Segundo o próprio autor da lei, Cristovam Buarque, 1/3 da jornada para atividades extra classe é apenas o primeiro passa para que os Estados se organizem rumo a implementação de 50% . Esta explicação foi dada pelo próprio senador em recente entrevista concedida ao jornal “Estadão” no dia 20 de janeiro de 2012.
O governo de São Paulo, que há anos descumpre esta LEI, fez uma manobra suja e sórdida para cumpri-la conforme lhes aprouvesse, pois calculou os intervalos entre uma aula e outra como tempo de atividade extra classe. Fez uma verdadeira brincadeira aritmética somando os minutos que o professor passa dentro da escola, subtraindo os intervalos para descarada e vergonhosamente articular, bem ao estilo PSDB de ser, uma jornada que nem de perto atende ao que ordena a LEI. Passando, assim, por cima de decisões judiciais e recorrendo a “justiça” para que se cumpra a “lei” totalmente descaracterizada uma vez que atende aos interesses dos governantes em detrimento aos direitos dos professores e professoras.
 O mesmo não foi feito com relação à decisão judicial de Márcia Loureiro, juíza da 6ª Vara Cível de São José dos Campos, que decretou reintegração de posse do terreno da massa falida do megaespeculador  imobiliário libanês Naji Nahas onde habitavam, desde 2004, cerca de 1.200 famílias. Diante da ordem, o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), preferiu se manter omisso e distante da questão evitando qualquer tipo de declaração a respeito. Foi preciso que o Tribunal Regional Federal (TRF) interviesse suspendendo por quinze dias a ação.
No entanto, a suspensão não foi respeitada, pois segundo órgãos do governo Geraldo Alckmin (PSDB), o TRF não pode interferir sobre uma decisão estadual segundo informado, apenas o Supremo Tribunal Federal (STF) poderia intervir e suspender a ordem da juíza Marcia Loureiro. Diante disso, o senhor governador colocou a disposição um contingente da PM digno de uma guerra para que se cumprisse a LEI em sua íntegra. Ou seja, em nenhum momento tentou articular-se em favor dos trabalhadores e trabalhadoras residentes no bairro do Pinheirinho.
 Essas duas ações evidenciam o fato de que na realidade a LEI, dita de boca cheia pelos políticos, estão todas a serviço dos ricos e poderosos, ainda que sejam comprovadamente ladrões e corruptos, como é o caso de Naji Nahas, ao passo que para defender a burguesia e seus interesses, a LEI é burlada, mascarada, modificada e muitas vezes descumprida sem que isso cause transtorno algum. 
 Há, portanto, duas maneiras de se fazer "cumprir a LEI" na “integra”. Se esta for favorável aos trabalhadores e trabalhadoras agem de maneira sórdida, como fizeram com os professores e professoras do Estado de São Paulo, mas se for usada para manter privilégios da classe dominante é cumprida em sua íntegra e o mais rápido possível. 
 Estes são apenas dois exemplos recentes, pois bem sabemos que isto é mais que comum. Lembremos que bastaram cinco minutos de votação para que no início do governo Dilma (PT) fosse aprovado aumento de 62% para os salários dos parlamentares e 132% no salário da própria presidente. No entanto, para se aprovar reajuste de míseros 6% para o salário mínimo, as discussões se estenderam MESES A FIO. 
 Portanto, de que lado está a LEI e os políticos deste país??????
De uma coisa temos de ter absoluta certeza, todas a leis, ações e os mais diversos aparatos estatais não estão a favor da classe trabalhadora.  
Postado por Douglas - PSTU

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Impondo arrocho e cortes, governo põe PLP 549/09 em prática mesmo sem ter sido votado


O polêmico projeto de lei complementar (PLP) 549/09 segue em tramitação no Congresso Nacional, mas seus efeitos perversos já vêm sendo colocados em prática pelo governo antes mesmo do projeto ter sido votado. O PLP, que prevê congelamento de investimentos públicos pelos próximos dez anos, já recebeu rejeição unânime em duas comissões na Câmara dos Deputados e está agora na Comissão de Constituição e Justiça onde a expectativa é de que também receba mesmo tratamento. Ainda que a tendência mostre a rejeição do projeto, o governo federal ignora os sinais e tem aplicado na prática o severo arrocho proposto no PLP 549. No ano passado, a presidenta Dilma Rousseff determinou um corte de R$ 50 bilhões no orçamento. Para este ano a pretensão é de que entre R$60 e R$70 bi sejam cortados. A prática de arrocho interrompe a necessária reestruturação dos serviços públicos. Quem sofre é a população que depende diretamente e de atendimento público. Num país que ainda deve avanços sociais a seus cidadãos a palavra arrocho deveria ser abolida do dicionário.

A Campanha Salarial 2012 da qual a Condsef participa e que já mobiliza mais de 15 entidades nacionais quer impedir a prática de arrocho e cobra investimentos urgentes para a administração pública. O atendimento de demandas urgentes do funcionalismo deve refletir diretamente na melhoria do atendimento à população. A falta desses investimentos é sentida na pele por quem mais precisa. O arrocho imposto pelo governo tem o propósito de mostrar ao mercado externo que o País vai bem. Mas a que custo? De que vale aparecer na lista do FMI como um dos 10 países que mais capital possuem dentro do fundo, figurar como a 6ª maior economia do mundo se aqui dentro os brasileiros continuam sofrendo com a falta de políticas públicas eficientes.

Problemas que se repetem – Este ano, de novo, ficaram expostas as frágeis políticas de investimento em infraestrutura. Mais de 2 milhões de brasileiros sofrem todo ano com as fortes chuvas já previstas e esperadas por todos. Ações prática, vontade política, projetos eficazes, investimento. Falta tudo. Enquanto apenas medidas paliativas foram tomadas para apagar incêndios, o Brasil será o país de fachada. De nada valerá alcançar a meta de ser a 4ª economia do mundo até 2016 se os problemas internos continuarem os mesmos e tendendo só a piorar.

Não se pode sustentar uma economia apenas fazendo política de contenção. Um país que se pretende forte precisa investir na força de seu povo. Aqueles que pagam impostos e fazem com que recordes permanentes sejam batidos pela Receita Federal devem exigir cada vez mais a aplicação eficaz dessas verbas. Não é possível aceitar que um país que arrecada mais de R$ 1 trilhão em impostos sofra com tantos problemas sociais.

A solução para esse cenário de caos passa necessariamente por investimentos públicos, recomposição de carreiras no setor, contratação de mais servidores por meio de concursos para recompor a mão de obra escassa no setor. Não será negando aumento real aos trabalhadores, enquanto seus ministros recebem acima do teto constitucional, nem recomendando ajustes fiscais e arrojo aos trabalhadores que o Brasil conseguirá corrigir seus erros do passado e entrar de vez na lista das maiores economias do mundo.

Contra todo esse contexto os servidores públicos federais estão convocados a participar ativamente da Campanha Salarial 2012. Não se pode admitir que o governo retire dos trabalhadores para injetar dinheiro lá fora. O Brasil acontece aqui e depende dos brasileiros. Exijamos que o governo faça o dever de casa. Investimento público já. Meios para controlar gastos já existem e são muitos. Sem sacrificar os trabalhadores o governo pode promover controle de gastos. O combate severo a corrupção já seria um excelente começo.
  

Fonte: Site da Condsef

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

GOVERNO DO ESTADO QUER INOVAR ENSINO MÉDIO

       05 de Janeiro de 2012
 
            A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC), realiza nesta  segunda-feira (9), às 9h, no Auditório Angélica Moura da SEEC, um encontro com as escolas que passarão a oferecer o Ensino Médio Inovador aos seus estudantes. O encontro tem como objetivo realizar o repasse das propostas curriculares do programa, que tem como uma de suas grandes referências, a prática pedagógica levando, em consideração um currículo dinâmico e flexível compatível com as exigências da sociedade.

            Dezenove novas Escolas Estaduais passam a oferecer o Ensino Médio Inovador. Com a ampliação, o número de Escolas Estaduais com beneficiadas com o programa passa para 30 e com presença nas diversas regiões do Rio Grande do Norte. Participarão do Encontro os gestores e coordenadores pedagógicos das 19 novas Escolas, e técnicos das 13 Direds (Diretorias Regionais de Educação) que jurisdicionam as unidades de ensino.      O Ensino Médio Inovador valoriza a capacidade empreendedora das escolas e coloca o aluno como protagonista efetivo do processo educacional. O programa da Secretaria de Estado da Educação é desenvolvido pela subcoordenadoria de Ensino Médio, foi implantado no Rio Grande do Norte no ano de 2010 em onze escolas da rede estadual.


            As escolas que aderem ao programa passam a oferecer uma carga horária de 1.200 horas/ano, 200 a mais que no Ensino Médio convencional (regular). No programa, os professores envolvidos têm uma carga hora com 10 horas a mais por semana - cinco horas atuando diretamente com os alunos, e cinco utilizando em planejamento. O programa conta com recursos do Ministério da Educação com contrapartida do Governo do Estado através da cessão e remuneração dos professores.          

            As novas Escolas Estaduais com Ensino Médio Inovador serão: Escola União do Povo da Cidade Nova (Natal), Escola Ana Júlia de Carvalho Mousinho (Natal), Escola Professor Francisco Ivo Cavalcanti (Natal), Escola Dom Nivaldo Monte (Parnamirim), Escola João Tibúrcio (Goianinha), Escola Francisco Barbosa (São José do Mipibu), Escola Rosa Pignataro (Nova Cruz), Escola Maurício Freire (São João do Potengi), Escola Interventor Ubaldo Bezerra de Melo (Ceará Mirim), Escola Professor Francisco de Assis D. Ribeiro (Santa Cruz), Escola Francisco Veras (Angicos), Escola Aristófanes Fernandes (Santana do Matos), Escola Teônia Amaral (Florânia), Escola Professora Calpúrnia Caldas Amorim (Caicó), Escola Juscelino Kubitschek (Assú), Escola Professor Antonio Dantas (Apodi), Escola 11 de Agosto (Umarizal), Escola Gilney de Souza (São Miguel) e Escola Doutor José Fernandes de Melo (Pau dos Ferros).

            Já integram a rede do Ensino Médio Inovador: Escola Professor Anísio Teixeira (Natal), Escola Antonio Pinto (Natal), Escola Pedro II (Lajes), Escola Tristão de Barros (Currais Novos), Escola Desembargador Silvério Soares (Areia Branca), Escola Manoel João (Mossoró), Escola Aída Ramalho (Mossoró), Escola Moreira Dias (Mossoró), Escola Maria Stella Pinheiro Costa (Mossoró), Escola Hermógenes Nogueira da Costa (Mossoró) e Escola Governador Dix Sept Rosado (Mossoró).

Fonte: Correio Eletronico

Grifo: A mudança deveria ser precedida de estudo e pesquisa, seguido de capacitação de todos os profissionais da escola para não repetir o que aconteceu em 2010 que mudaram, mas por despreparo acabou no ano seguinte. Como sempre os governos querem fazer as coisas sem investimento.                                                      

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Entregue ao Gerente do BB, agência de Umarizal/RN

  
Ao:
Ilmo.SR.
Gerente do B.B. Agencia Nº 0879-6 – Umarizal/RN
Referente a constrangimento no portão sensor


                        O SINTE/RN – Regional de Umarizal, Com sede nesta à Rua Almino Afonso, nº 420, nesta cidade, vem respeitosamente, com fins de direito e base na Constituição Federal, requerer a V.Sa. Maiores esclarecimentos sobre o uso do portão rotativo, sensível, que dá acesso interno a referida agencia, pois sobre o mesmo alegamos o seguinte:

                        1º - Que alguns clientes, bastante conhecidos, são levados ao ridículo de ter que tirar até os óculos de grau transparente para poder passar, enquanto outros o fazem sem nenhum obstáculo?

                        2º - Sabemos que a dita porta é parte da estrutura de segurança do Banco, mas a quem está destinada essa segurança? Em nome dela, os clientes corriqueiros, cotidianos e conhecidos terá que ser levados ao ridículo, tentarem várias vezes para conseguir entrar?

                        3º - Seria bastante tolerável e compreensível que os profissionais de segurança do local em questão, sabidamente com domínio do sensor da porta, conhecedores da maioria dos clientes nessa agência o impedisse uma vez, somente quando este viesse imediatamente seguido por alguém estranho ao conhecimento dos mesmos.

                        4º - Este problema está acontecendo com frequência, mas esperamos que a partir deste comunicado, o caso seja revisto e assim o tratamento aos clientes mais respeitoso.
                            Diante do exposto e, além de outros como: filas demasiadas, desabastecimentos dos terminais eletrônicos nos dias de pagamentos de estado e prefeituras, é que sugerimos atendimento mais digno a todos, principalmente os/as trabalhadores/as em educação pública que fazem a base de nosso sindicato.
                               Agradecemos a compreensão e nos propomos discutir propostas com demais setores da sociedade com o intuito de engrandecer o acato aos clientes e ao bom funcionamento dessa agência.

                        N. Termos
                        
                        P. Deferimento


                          Umarizal, 03 de Janeiro de 2012.


____________________________________________________
Francisco Gabriel da Costa – Coordenador Reg. SINTE/RN
Em Umarizal 

domingo, 25 de dezembro de 2011

Orçamento federal não prevê reajustes salariais para o funcionalismo. PT continua traindo os trabalhadores/as

E o governo de Dil-má, continua a obra de Collor, FHC e Lulla. Querem acabar com os servidores públicos e os serviços públicos, abrindo assim caminho para as privatizações e o aumento da exploração e opressão sobre tod@s @s trabalhadores.
Romeu Sierra - PSTU-DF

Luciana Cobucci - Direto de Brasília
O relator do Orçamento para 2012, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), entregou, nesta segunda-feira, seu parecer para o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). O documento não prevê reajustes salariais para nenhum servidor público: o texto contempla, apenas, o aumento do valor do salário mínimo, que chegou do Executivo em R$ 619,73 e o relator reajustou para R$ 622,71. Para esse reajuste, o governo deve desembolsar R$ 2,2 bilhões. A CMO deve votar o relatório do orçamento para 2012 na quarta-feira e o Congresso, na quinta-feira.

Após determinação da presidente Dilma Rousseff para que o Congresso não aprovasse reajustes salariais (inclusive o aumento para os ministros do Supremo Tribunal Federal), Chinaglia descartou a possibilidade. Incluiu somente a indicação de que poderia haver reajustes se o Executivo assim concordasse. "Tentei conciliar interesses, mas não deu", afirmou.

O deputado, no entanto, não descartou a possibilidade de os parlamentares aprovarem emendas que incluam reajustes salariais no texto, já que o texto vai passar pela CMO e por votação em sessão conjunta do Congresso. "Não acho impossível, mas acho improvável. A base do governo tinha que se dividir a tal ponto para permitir uma mudança dessas", disse. No entanto, os recursos extras que foram incluídos no orçamento para o ano que vem (R$ 13 bilhões) foram totalmente usados pelo deputado.

Chinaglia também recompôs 95% dos R$ 2,7 bilhões em verbas para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que haviam sido cortadas pelos deputados ao aprovar o relatório setorial de infraestrutura. O deputado incluiu, no total, R$ 3 bilhões por meio de emendas de relator. Outros R$ 3,4 bilhões foram destinados para o pagamento das determinações da Lei Kandir - compensações pagas pela União por incentivos à exportação. Governadores pediram que o valor destinado para esse fim fosse quase o dobro: R$ 7,5 bilhões.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Blog da Amanda: Deu no Opinião Socialista: “A doença da educação é...

Blog da Amanda: Deu no Opinião Socialista: “A doença da educação é...: Reportagem do Opinião Socialista acompanhou o dia da professora Amanda Gurgel, que ficou conhecida em todo país após um vídeo no Youtube no ...

domingo, 11 de dezembro de 2011

A nossa confraternização


Aqui foi a de 2010
A nossa confraternização está confirmada para o dia 14/01/2012, a partir das 17:30hs, no mesmo local do ano passado(em frente a sede da Regional) e será mantido o mesmo cardápio, sem o vaca atolada e estilo de assistência.
Iremos tentar corrigir algumas falhas do evento passado, mas para isso necessitaremos da colaboração de todos/as os associados/as, a começar pelo o levantamento de quantos associados/as pretendem vir de cada município, bem como sugestão de transporte (quem tiver condição conseguir o transporte com o município de origem, mesmo que para isso tenhamos que oferecer o combustível, certamente ficará mais barato do que alugar um particular. E onde não houver essa possibilidade efetivaremos o aluguel).
A ideia é começar na hora prevista e o final é quando acabar a bebida e o churrasco.
A bebida será: Cerveja, pinga, refrigerante e água mineral.
O churrasco será: Boi, frango e linguiça.
A festa é para o/a trabalhador/a(ativo/a ou aposentado/a) em educação, associado/a ao SINTE/RN – Reg. De Umarizal, com direito a acompanhante familiar.
Divulguem e organizem as caravanas... , depois nos informem quantos vem, e o transporte por município, até o dia primeiro de janeiro.
Contamos com sua colaboração. Façam essa discussão na sua escola em cada turno e se articulem com as outras escolas, bem como com os aposentados/as. Seja um/a líder de sua categoria.
Obs.
Resultado da votação no plebiscito nacional em defesa da Educação Pública, na regional do SINTE/RN de Umarizal.
Total de votantes: 1.213, Sim: 1.175, Não: 04, Nulos: 25 (todos por falta de documento), Brancos: Zero.
Mas continuamos aguardando a folha de votação da Escola Margarida de Freitas e da Escola Ronald Néo Jr

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Alienação – no Capitalismo é assim.


“Quanto mais o trabalhador produz, menos tem de consumir; quanto mais valores cria, mais sem valor e desprezível se torna; quanto mais refinado o seu produto, mais desfigurado o trabalhador; quanto mais civilizado o produto, mais desumano o trabalhador; quanto mais poderoso o trabalho, mais impotente se torna o trabalhador; quanto mais magnífico e pleno de inteligência o trabalho, mais o trabalhador diminui em inteligência e se torna escravo da natureza.”
(MARX, Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Martin Claret, 2004. p. 113)
Votando nos 10% do PIB já!

Todos discutindo mais investimento em educação: Professor,  estudantes secundarista e  universitários.

Aqui não faltou apoio a nossa luta

Professores e alunos do núcleo avançado da UERN em Umarizal papoiam plebiscito e estimula e reafirmam a mobilização popular como única saída para conquista de uma sociedade com padrões de dignidade  com qualidade.
Interessados/as em discutir o plebiscito para os 10% do PIB 

Turma: 1º período de letras do núcleo da UERN em Umarizal


 

sábado, 26 de novembro de 2011

Endividamento: Um Brasil saqueado


SOMOS CREDORES!
Os países enriquecidos e os grandes bancos nos devem!
AUDITORIA JÁ!

Por isso, o justo é não pagar até que seja realizada uma auditoria e renegociada a dívida de forma soberana! Então, reclamar dos responsáveis que PAREM o SAQUE, ACEITEM sua responsabilidade por criar e perpetuar a dominação da dívida, que RESTITUAM os bens arrasados e que façam REPARAÇÕES pelos crimes cometidos. Além de reconhecer as ilegitimidades e ilegalidades do endividamento, é urgente tomar consciência de nossa condição de CREDORES das dívidas históricas, sociais e ecológicas.
Uma vez, em Portugal.....
1. Dívida histórica
1500: os portugueses chegam ao Brasil. Os povos indígenas já começam a ser credores de uma dívida gerada pelos invasores a partir da destruição de suas culturas e da pilhagem de suas terras e riquezas. Milhões de africanos foram escravizados para trabalhar nas minas e plantações do Brasil. Milhões foram eliminados pela fome, pela perseguição, pela violência dos seus “proprietários”. Um duplo genocídio. Será que eles não têm o direito de cobrar essa dívida?
2. Dívida Colonial
Até 1822 o Brasil era colônia de Portugal. 1650-1850: Portugal extraiu do Brasil 75 mil quilos de ouro, equivalente 1,2 bilhão de dólares (2000). Durante mais de 300 anos enviamos à metrópole minérios, madeira, pedras preciosas, impostos, e toda sorte de riquezas sem que tenhamos recebido um só centavo de reparação por esta sangria.
3. O Tratado de Metuen
Em 1703 foi assinado o Tratado de Metuen entre o império britânico e Portugal de proteção militar em troca de pagamento. Portugal não tinha poder militar para proteger suas colônias. Durante mais de cem anos (1690 até 1822), todo o ouro brasileiro de Goiás e Minas Gerais, e todo o diamante da cidade mineira de Tijuco Preto (atual Diamantina), foi diretamente para a Inglaterra, capitalizando-a e empobrecendo a colônia.
4. Dívida do Império
Para que Portugal aceitasse a independência do Brasil, D. Pedro I ofereceu que o Brasil assumisse a dívida externa que Portugal tinha com a Inglaterra. D. João VI foi embora do país deixando os cofres vazios, levando até o ultimo grama de ouro e prata. O país nasceu para a vida independente batendo nas portas dos banqueiros britânicos para poder bancar a rapina que foi o processo de independência.
5. Guerra do Prata
D. Pedro I solicitou empréstimos à Inglaterra para financiar a Guerra do Prata, disputando com a Argentina a Província Cisplatina, atual Uruguai, e o seu trigo. O Brasil foi joguete da política inglesa de tentar impedir a formação de um grande país. As Províncias Unidas do Prata). Cerca de 100 mil brasileiros foram mortos, de um exército composto por 200 mil brasileiros em guerra (maior efetivo que o exército atual). E afinal a Inglaterra logrou vetar a anexação desses territórios. O Brasil venceu a guerra e não levou nada, só o aumento de sua dívida.
Entre 1898 e 1911, o Brasil não pagou a dívida externa. Depois, abriu negociação com os banqueiros da casa Rothschild & Sons para voltar aos pagamentos. Em troca, o Brasil teve que hipotecar as rendas da Alfândega do Porto do Rio de Janeiro; adotou um programa de cortes dos gastos públicos; aumentou os impostos e os bancos privados passaram a fiscalizar as contas públicas. Na época não existia o FMI, mas o receituário foi o mesmo.
6. Dívida da República
Entre 1898 e 1911, o Brasil não pagou a dívida externa. Depois, abriu negociação com os banqueiros da casa Rothschild & Sons para voltar aos pagamentos. Em troca, o Brasil teve que hipotecar as rendas da Alfândega do Porto do Rio de Janeiro; adotou um programa de cortes dos gastos públicos; aumentou os impostos e os bancos privados passaram a fiscalizar as contas públicas. Na época não existia o FMI, mas o receituário foi o mesmo.
7. Exportações
Em 1930 o governo federal destinava 25% de tudo que ganhava com as exportações para o pagamento da dívida externa.
8. Dívida da Era Getulio:
Em 1931 o governo Getulio Vargas suspendeu o pagamento da dívida externa e fez uma AUDITORIA. Comprovou que apenas 40% do total da dívida estava baseada em contratos escritos. Dos demais 60% não foi encontrado qualquer documento que comprovasse sua existência. Assim, negociou com os credores o cancelamento de grande parte da dívida externa, o que viabilizou a política de promoção do desenvolvimento industrial do Brasil.
9. A dívida ilegítima dos anos de chumbo
Foi a partir da ditadura militar na década de70, que a dívida externa assumiu um ritmo decrescimento exponencial. A escalada do preço internacional do petróleo provocou uma grande oferta de petrodólares que, depositados nos bancos dos países ricos pelos produtores de petróleo, foram oferecidos aos países periféricos através do mercado financeiro internacional a juros muito baixos e taxas flexíveis. Assim, graças à irresponsabilidade dos sucessivos governos militares, durante os 21 anos de ditadura a dívida aumentou 42 vezes, pulando de US$2,5bilhões de dólares em 1964 para US$105bilhões de dólares em 1985.
10. A crise da dívida dos anos 80
Um desequilíbrio financeiro, a tendência à escalada da inflação e a necessidade de dólares para manter a guerra do Vietnã leváramos EUA a elevarem sua taxa de juros doméstica no início dos anos 80 da média histórica de 4% até 19,08%, provocando uma repatriação dos dólares que estavam no exterior e uma valorização dessa moeda no mercado internacional, o que elevou o valor da dívida externa em dólares dos países empobrecidos.
Para viabilizar o pagamento da dívida, em 1983 o governo militar brasileiro negociou um empréstimo no FMI, aceitando submeter-se à política econômica do Fundo, nociva aos interesses nacionais, causando recessão, desemprego e empobrecimento.
11. Dívida Pública
A dívida pública interna é a soma das dívidas em moeda nacional de todos os órgãos do Estado brasileiro, incluindo o Governo Federal, estados, municípios e empresas estatais. A dívida pública externa, por sua vez, é paga em moeda estrangeira. As duas têm causas e conseqüências distintas, embora tenham implicações uma sobre a outra.
12. A dívida na década neoliberal
Nos anos 90, o governo brasileiro ampliou o espaço da economia para capitais estrangeiros. Reduziu impostos sobre importações, provocando uma invasão de bens importados e uma crise no setor produtivo nacional. Carente de dólares para financiar as importações, atraiu capital estrangeiro ao país por meio da emissão de títulos da dívida pública. Os estrangeiros passaram a adquirir títulos remunerados pelos juros mais altos do mundo. E o capital nacional aproveitou para se valorizar sem ter que fazer esforço. As altas taxas de juros tornaram o financiamento da dívida pública um negócio muito mais atrativo do que o investimento produtivo. Além da maior lucratividade, o risco de se emprestar dinheiro ao governo é quase nulo. Bancos e empresas nacionais passaram a tomar empréstimos no exterior - a juros mais baixos - e repassá-los ao governo em troca de juros muito maiores.
13. Dívida dos oito anos de FHC
Entre 1995 e 2002, governou Fernando Henrique Cardoso. Prometeu não mais recorrerão FMI nem submeter-se às suas condicionalilidades. Ao contrário, aumentou a vulnerabilidade externa do Brasil, permitiu que o efeito da crise financeira de 98 e 99 fosse devastadora para a economia nacional. A DÍVIDA EXTERNA era de 148 bilhões de dólares em 95 e foi passada para Lula em dez/2002 valendo US$210bilhões. Neste meio tempo, o país pagou US$345 bilhões aos credores externos e perdeu muito mais de US$100 bilhões de patrimônio público por conta das privatizações,feitas em nome do pagamento das dívidas. A DÍVIDA INTERNA, nesse período, passou de R$ 60 bilhões para R$648 bilhões. A Dívida externa alcança a casa dos 197,4 bilhões de dólares e a dívida interna chegou a R$ 1,149 bilhões, ambas em outubro de 2006.
14. Quanto mais pagamos, mais devemos:
“Os sucessivos governos seguem não investindo em saúde, educação, segurança pública, estradas, etc. Porém, sabemos que o pagamento da divida continua sendo feito e os lucros dos bancos batendo todos os recordes. Governos passam e alógica de “ tudo para ocapital, migalhas para o social” continua valendo. A prioridade ao pagamento da dívida financeira pressiona para que o Governo Federal arrecade mais impostos e continue a agenda de reformas iniciadas por FHC. A reforma da previdência, reforma sindical, etc, tudo para tirar direitos da classe trabalhadora e garantir o lucro dos bancos. .
Dívidas injustas continuam sendo cobradas...
15. Orçamento público e a dívida:
É no orçamento público que o governo define quanto e em quê vai ser gasto o que é arrecadado via tributos. Que interesses priorizar, eis a questão. É lá que estão às receitas a serem orientadas para gastos com: emprego, educação, saúde, moradia, saneamento, investimento público, etc. Em2006, veja como o governo definiu e executou as prioridades do Orçamento da União. Serviço inclui os juros e amortizações da dívida pública e exclui a rolagem.
ORÇAMENTO DA UNIÃO, DESPESAS: 2006
Rubrica
Serviço da Dívidas 36,70 %
Previdência 25,73 %
Saúde 4,82 %
Educação 2,27%
Trabalho 2,17 %
Agricultura 1,12%
Organização Agrária 0,39 %
Meio Ambiente 0,16 %
Fonte: Ministério da Fazenda e Banco Central

Fica visto que o orçamento é um instrumento político de planejamento. O Executivo encaminha o projeto de lei orçamentária para o Congresso e este discute, propõe emendas e retorna o projeto para sanção do Presidente. O mesmo ocorre em âmbito estadual e municipal. É estudando o orçamento público que podemos fazer a conexão direta com nossa vida cotidiana.
AUDITORIA DA DÍVIDA
16. Auditoria da dívida
É a análise minuciosa de toda documentação relacionada às dívidas interna e externa. Constituem ferramenta essencial para se conhecer a dimensão do endividamento, as ilegalidades e ilegitimidades desse processo e os responsáveis. Será uma contribuição importante na luta contra o neoliberalismo e o imperialismo que nos tornam cada vez mais pobres e dependentes. Pagamos uma dívida sem saber de onde ela veio, quem a fez, quanto já tínhamos pago, a quem beneficiou e o que fez o FMI nesse processo. A auditoria poderá trazer elementos para o não pagamento, repúdio ou anulação das dívidas injustamente cobradas e poderá auxiliar a formular uma estratégia de desenvolvimento que não dependa de empréstimos externos. A prova das ilegalidades nos permitirá uma negociação soberana e até mesmo exigir reparação.
17. Instituições Financeiras Multilaterais: verdadeiros devedores
Instituições Financeiras Multilaterais (IFMs) como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), têm sido os maiores responsáveis pelo crescimento das dívidas financeiras, ecológicas, históricas e sociais. As IFMs se utilizaram da crise da dívida externa dos anos 80 para se fortalecerem e impor condicionalidades aos empréstimos garantindo a implementação de políticas que servissem os interesses dos EUA e de suas transnacionais. Garantiram a implementação das políticas neoliberais que violam os direitos dos povos aos serviços públicos básicos e essenciais, ao emprego e salário digno, à justiça ecológica, à soberania política e financeira e à autodeterminação dos povos definirem seus próprios destinos.
Por essas instituições - e dos governos que as controlam - que a dívida continua sendo utilizada como instrumento de dominação.
Dívidas das quais somos Credores...
18. Dívida Ecológica
As políticas neoliberais favoreceram as corporações transnacionais, que passaram a ter em suas mãos um maior poder para explorar e controlar os recursos naturais. Para manter os insustentáveis padrões de produção e de consumo do primeiro mundo, essa exploração é predadora e geradora de poluição ambiental nos países empobrecidos do sul (produção intensiva para exportação, uso de agrotóxicos, sementes transgênicas das transnacionais em regime de monopólio, esgotamento da terra devido ao monocultivo, destruição de florestas e mananciais). Com os empréstimos que fazem crescer a dívida financeira, os governos realizam megaprojetos (represas, gasodutos, etc.) que destroem os ecossistemas e a identidade cultural dos povos originários. Devemos defender e fortalecer a soberania alimentar e o uso de sementes tradicionais; os direitos ambientais, a terra, a água, a biodiversidade; a soberania de nosso território e seus recursos naturais.
19. Dívida Histórica
Por mais de cinco séculos, as políticas coloniais praticadas têm provocado um verdadeiro genocídio e etnocídio dos povos originários. A acumulação e concentração de riqueza no Norte e o desenvolvimento capitalista favorecem as elites locais, e prejudicam os mais vulneráveis. Tal concentração de privilégios foi e continua sendo possível graças à exploração, à escravidão e à opressão dos povos do Sul. Nossas terras, minerais, bosques, água, força de trabalho, nossos saberes, culturas e economias foram e são apropriadas ou destruídas pela violência econômica do comércio desigual, a dívida e a violência militar das armas.
20. Dívida Social
Somente os juros da dívida pública que são pagos hoje já superam em muito os gastos em investimento social. AS CONSEQÜÊNCIAS SÃO MUITAS: exclusão social e pobreza, provocadas pelo corte do gasto público em políticas sociais; precarização do trabalho, falta de salários, de aposentadorias dignas e subsídios aos desempregados; repressão e criminalização da pobreza e do protesto social; trabalho das mulheres não levado em conta pelo sistema econômico, que não reconhece seu valor econômico e comunitário; milhões de famintos e sem teto; camponeses e povos originários expulsos de suas terras; crianças que morrem por desnutrição ou doenças curáveis; deterioração dos planos de educação pública; falta de moradia, saneamento e água potável.
21. Dívida com as mulheres
A dívida pública afeta em particular a vida das mulheres. Cada centavo que se paga de dívida, são menos recursos para a educação, para a saúde e para a segurança alimentar das mulheres e suas famílias. Milhares são condenadas ao trabalho precário e mal remunerado e, muitas vezes, não pago, ao despejo de suas terras, à privatização dos serviços públicos. As mulheres são credoras de uma enorme dívida histórica, ecológica, social, ética e financeira que tem se acumulado ao longo da história de colonização patriarcal e que continua hoje se acumulando como conseqüência da exploração capitalista, do saque de nossos recursos, de nossas economias e de nossos povos.

EXPEDIENTE:
Publicação da Rede Jubileu Sul Brasil; PACS - Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul e Programa Justiça Econômica: Dívida e Direitos Sociais
Contato: Rede Jubileu Sul Brasil: Rua da Abolição, 227 - 2º andar - Bela Vista - Tel.: 11 3112-1524 - Site www.jubileubrasil.org.br e-mail: jubileubrasil@terra.com.br
Apoios: CAFOD, Manos Unidas, Grassroots International e Christian Aid.
Layout e diagramação: Luciane Udovic Bassegio. Foto capa: João Hipper.