Veja como ficou a sede do SINTE depois da Reforma

domingo, 31 de outubro de 2010

Resoluções nacional da CSP - Conlutas

Independente de quem ganhe a eleição presidencial novo governo fará ataques à classe trabalhadora
A reunião nacional da CSP-Conlutas realizada em Sarzedo (MG) aprovou uma resolução sobre o segundo turno das eleições presidenciais. Baseada nas resoluções do Conclat, reafirma não acreditar nos candidatos da burguesia representados por Dilma Roussef (PT) e José Serra (PSBD). Portanto, a classe trabalhadora está diante de uma falsa polarização e deve se preparar para lutar contra os ataques aos seus direitos independemente do governo que saia vencedor.

Leia a a resolução da Central.
Considerações:

- A realização do segundo turno disputado por estas duas candidaturas representa a garantia para a burguesia de que o novo governo seguirá aplicando os planos de ajustes, que representam a ampliação dos lucros das grandes empresas e o aprofundamento dos ataques aos direitos da classe trabalhadora e do conjunto dos explorados e oprimidos;


- Portanto, ganhe uma ou outra candidatura, o novo governo aprofundará os ataques, como por exemplo a já anunciada nova reforma da previdência que buscará aumentar a idade mínima para a aposentadoria, entre outras contra-reformas que buscarão retirar ainda mais os direitos dos trabalhadores;


- Neste segundo turno, chama também enorme atenção a intensificação de debates sobre temas profundamente reacionários, com a verdadeira campanha pela ampliação da criminalização do aborto e da união civil de casais do mesmo sexo.

A Coordenação Nacional da CSP Conlutas resolve:

1 - Sobre as eleições de 2010 a coordenação nacional da CSP-CONLUTAS reafirma sua posição em relação ao segundo turno das eleições em base a resolução definida no Conclat, ou seja: “Em relação as eleições de outubro devemos rejeitar a falsa polarização entre Dilma (PT/PC do B) e Serra (PSDB/DEM) que defendem os mesmos projetos políticos e econômicos e indica aos trabalhadores e ao conjunto dos movimentos sociais a rejeição veemente aos candidatos burgueses.”

2 -
Desde já preparar a Central, suas entidades e movimentos filiados e a nossa base social para a necessidade de intensificarmos as mobilizações no ano de 2011 em defesa de nossos direitos e das reivindicações da classe trabalhadora e dos explorados e oprimidos, independente de quem será o novo presidente eleito.

sábado, 23 de outubro de 2010

A inauguração da sede do Sinte na Regional em Umarizal


O Coordenador, Erivan, e parte da Diretoria da Regional

Cledina e Eu - Umarizal, Socorro - São Gonçalo do Amarante e os tres camaradas de Ceará Mirim
 Diante de muitos problemas que enfretamos, apois assumirmos a coordenação desta Regional que era dirigida pelo o PT há dez anos,  por sermos oposição à coordenação estadual tudo era negado,inclusive informações, acesso as reuniões de planejamento, meios de comunicação como o extra classe, alem da propria defesa dos interesses da categoria que quando se tratava de alguem de nossa base o acesso sempre se percebia frio.
Com tudo esse isolamento da Corrdenação Estadual para conosco, acredito que orientado pelo PT, por ser esse o modelo de governar e de se relacionar com os adiversários dele, isso é o que se percebe, mas conseguimos: Pagamos todas as dívidas deixadas pela gestão anterior(acima de R$ 15.000,00), levamos as informações verdadeiras(não fizemos enganação) a categoria, mobilizamos a categoria em todoa os embates com os governos quando foi preciso(pena que na maioria das vezes toda categoria era traida com as negociações falsas em consequência do atrelamento político deles ao governa de Vilma Farias e de Lula), providenciamos todos os encaminhamentos de ordem jurítica e politica em defesa da categoria, promovemos três grandes confraternizações ao dia do professor e do funcionário, promovemos uma confraternização natalina em Martins, promovemos um atividade política/social no 08 de março em Rafael Godeiro e outra no dia do trabalho em Olho D'agua e realizamos a reforma da sede que estava em ruinas e sem nenhumas condições de uso. Por tudo isso entendemos que, pelo menos parte dessa ações, devem ficar registradas aqui.



É um orgulho ter o respeito da base








sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Coordenadora estadual em visita a Regional de Umarizal

Pela primeira vez, em nossa gestão, que faz oposição a direção estadual do Sinte, a Coordenadora estadual do Sinte/RN - Fátima Cardoso vei a nossa Regional e, am assembléia da categoria em Olho D'agua, Patu e aqui em Umarizal repassou informações sobre o PCCR dos funcionários e dos porfessores alem de outros informes que interessam a categoria. Vejam a sequencia de baixo para cima: Olho D'agua, Patue Umarizal...




quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Professora morre em Patu vítima de ca

No seputamento, colegas de trabalho prestam última homenagem..

Os problemas da educação

Na escola Xavier Fernandes os trabalhadores em educação discutem os problemas existentes em consequencia dos descasos dos governos.                              

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Como Vota o PSTU no 2º turno?

Nem Dilma, nem Serra

Voto contra a direita no segundo turno é voto nulo

No segundo turno das eleições vão se enfrentar Dilma e Serra. Vai haver uma pressão grande entre os trabalhadores no sentido de votar em Dilma “para evitar a volta da direita”.
O PSTU tem total acordo com a luta contra a oposição de direita. Somos radicalmente contra a volta da turma do FHC. No primeiro turno, o PSTU teve seu programa final cassado pela justiça a pedido do PSDB. Isso ocorreu por termos mostrado que Serra- que atacava Dilma por corrupção- também tinha o rabo preso, por ter apoiado o ex-governador Arruda, de Brasília. Isso foi parte de nossa batalha contra a oposição de direita, que ocorreu em todo o primeiro turno.
Mas lutar contra a direita não significa votar em Dilma Roussef. A direita não é representada nessa campanha só por Serra. Direita e esquerda são termos relativos, mas em geral a direita representa a grande burguesia. E hoje, no Brasil, as grandes empresas estão divididas. Um setor apóia Serra, o que é mais que evidente nas empresas de TV e jornal. Outro setor, que inclui uma parte dos banqueiros (talvez a maioria), as multinacionais, os governos imperialistas, apóia política e financeiramente as duas campanhas, com um leve pendor para Dilma.
Não é por acaso que a candidatura de Dilma arrecadou bem mais que a de Serra junto às grandes empresas. Não é por acaso o apoio dos governos imperialistas para marcar aqui as Olimpíadas e a Copa do Mundo. Tampouco foi um acaso que a cotação do dólar se manteve estável nas eleições, chegando a baixar um recorde inferior a 1,6 reais.
Temos duas candidaturas em defesa do grande capital nas eleições, duas candidaturas de direita. Votar por Dilma ou por Serra é votar na manutenção do plano econômico neoliberal aplicado por FHC e continuado por Lula. É votar contra a reforma agrária que foi bloqueada por FHC e também por Lula. É votar na ocupação militar do Haiti defendida por Dilma e Serra.
Qualquer um dos dois vai atacar os trabalhadores duramente quando a crise econômica internacional voltar a se abater sobre o Brasil. Tanto um como outro já anunciaram sua disposição de mudar a previdência, atacando mais ainda os aposentados. Pense nisso: cada voto em Dilma no segundo turno é uma força a mais para uma nova reforma da previdência. Uma votação em Serra teria a mesma conseqüência.
Votar em Serra seria votar junto com FHC, Cesar Maia, Yeda Crusius, velhas figuras da direita desse país. Votar em Dilma seria votar junto com Maluf, Collor, Sarney, Jader Barbalho, outras figuras da mesma direita.
Por esses motivos, votar contra a direita nesse segundo turno é votar nulo. Chamamos os trabalhadores e jovens que nos acompanham a seguir votando em nossa legenda 16, que agora vai significar um voto nulo.

Direção Nacional do PSTU

sábado, 2 de outubro de 2010

GEOPOLÍTICA DA VERGONHA


Maria Lucia Victor Barbosa
21/03/2010

Um dia disseram a Lula da Silva que ele mudaria a geopolítica mundial. A idéia megalômana era a de projetar em curto prazo o Brasil como potência que ultrapassasse as existentes, especialmente, os Estados Unidos.
De imediato o presidente da República encampou a inebriante sugestão e assumiu o papel de super-homem também a nível internacional. Para uso interno já lhe havia sido construída a imagem de super-herói com traços divinizados, pois o Brasil, segundo a lenda da propaganda, se divide entre antes e depois de Lula da Silva.
Naturalmente, foram planejadas eficientes estratégias que culminaram no atual estado de coisas de total alienação popular, domínio dos partidos políticos, do Legislativo, do Judiciário e das instituições. Importante também a manutenção do poder, algo projetado para no mínimo vinte anos conforme sempre apregoou o sempre todo-poderoso José Dirceu.
A meta está focada em destruir o Estado de Direito democrático que inclui as liberdades civis, entre elas a de pensamento e de mercado, e os direitos humanos. Provém daí o estridente antiamericanismo que, na América Latina tem em seus expoentes os irmãos Castro, Hugo Chávez e seus satélites e, porque não, Lula da Silva que ultimamente tem aumentado tom e ritmo das provocações aos Estados unidos.
Note-se que na política externa, orientada basicamente por Marco Aurélio Garcia, o Brasil tem se posicionado a favor da escória mundial. Desse modo, nosso país tem vergonhosamente se calado sobre as violações de direitos humanos em Cuba, no Irã, na Coreia do Norte, no Sudão, no Congo, em Sri Lanca.
Acrescente-se que o presidente da República fica à vontade quando se trata de ir à Venezuela fazer campanha para Chávez e outros vizinhos que são companheiros. Porém, se absteve de comparecer á posse do presidente eleito no Chile, Sebastián Piñera, anatematizado por ser de direita.
O Brasil violou a soberania da pequena e valente Honduras, introduzindo na embaixada brasileira, a mando de Hugo Chávez, o defenestrado Manoel Zelaya. Lula da Silva tem visitado e apoiado ditadores africanos, mas o espetáculo mais vergonhoso aconteceu durante sua última viagem à Cuba, quando protagonizou espetáculo deprimente ao confraternizar alegremente com os ditadores Castro, enquanto o corpo martirizado do dissidente Orlando Zapata esfriava no caixão. Ao mesmo tempo, o presidente brasileiro fez ouvidos moucos às súplicas dos dissidentes cubanos, defensores da liberdade, e os rotulou de bandidos. Certamente, o super-homem que contém o vírus da paz e do diálogo, classificará também as damas de branco, que em Cuba foram às ruas em protesto pacífico em nome da liberdade, de bandidas.
Mas nosso super-homem não pode parar. O mundo o espera para continuar a girar. Então, partiu em missão na qual as mais importantes autoridades mundiais têm falhado há anos: intermediar um acordo de paz entre israelenses e palestinos, em que pese ambos os lados ter afirmado que não lhes interessa tal mediação. Mas o fantasma do cubano Orlando Zapata Tamayo parece assombrar Lula da Silva, pois sua passagem pelo Oriente Médio converteu-se num novo fiasco.
Em vão governo e oposição israelenses cobraram de Lula apoio as sanções contra o Irã. Como aconteceu com Hillary Clinton durante sua visita ao Brasil, ele demonstrou inabalável fidelidade ao amigo e aliado, Mahmoud Ahmadinejad. E fez mais para afrontar o povo judeu: se recusou a depositar flores no túmulo de Theodor Herzl, fundador do sionismo, portanto, defensor da autodeterminação dos judeus através de um Estado próprio. O insulto foi mais uma brilhante idéia de Marco Aurélio Garcia, que avaliou a solenidade como uma contradição a posição brasileira pró-palestinos.
Como compensação ao desacato, Lula colocou uma coroa de flores no memorial do Museu do Holocausto, em Jerusalém, enquanto repetia em performance shakesperiana: “nunca mais, nunca mais, nunca mais”. O desempenho teatral, contudo, não o impede de ser aliado de Ahmadinejad que nega o Holocausto e prega obsessivamente a destruição de Israel.
Após a passagem por Israel, Lula da Silva se encontrou com o presidente da autoridade palestina, Mahmoud Abbas. Muito a vontade, subiu o tom contra a expansão dos assentamentos, pregou a derrubada do muro construído por Israel nas suas fronteiras com a Cisjordânia como medida defensiva e aproveitou a crise entre Israel e Estados Unidos para de novo se oferecer como mediador dos conflitos e até conversar com o grupo terrorista Hamas. Colocou flores no túmulo de Yasser Arafat para marcar a diferença.
Lula da Silva não chegou num bom momento em Cuba nem em Israel. Em maio fará mais uma viagem, desta vez ao Irã. Se no dia de sua chegada, mais opositores ao governo de Ahmadinejad estiverem sendo enforcados, saberemos se a sorte do “cara” acabou ou não de vez como líder de uma nova e vergonhosa geopolítica mundial.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
www.maluvibar.blogspot.com