Veja como ficou a sede do SINTE depois da Reforma

quarta-feira, 29 de junho de 2011

SINTE/RN – Regional de Umarizal - Chama Assembleia Regional da Educação que terá presença da Professora Amanda Gurgel

O Sindicato dos trabalhadores (as) da Educação Pública Estadual- Regional de Umarizal convida todos e todas para participar de uma assembleia Regional da Categoria que se realizará nesta segunda às 9:30, na Esc. Est. 11 de Agosto. Na oportunidade serão socializados: informes Gerais, Avaliação da greve, Exposição sobre o PNE (Plano Nacional de Educação) e a necessidade urgente de investimento de 10% do PIB na Educação Pública Nacional.

Na Oportunidade estarão presentes, dentre outros, a Professora Amanda Gurgel – A mesma que denunciou o fracasso da Educação pública na mídia nacional.

Participe...! Sua presença será importante nesta discussão.


quinta-feira, 23 de junho de 2011

O que está por trás da política educacional?

Cláudio Alves

É importante compreendermos, desvendarmos e denunciarmos o papel e a função que a escola cumpre e deverá cumprir, do ponto de vista dos governos capitalistas em todas as suas esferas de administração (municipal/estadual / federal) , a fim de lutarmos por um outro tipo de sociedade e, consequentemente, de escola. A Educação pública torna-se a cada dia um mecanismo de controle social e distancia-se cada vez mais da possibilidade de provedora da emancipação humana. Dessa forma, tem sido necessário alienar e reprimir o professor, impondo-lhe a lógica da atividade produtiva para colocar em prática o projeto estatal burguês.

A educação como mecanismo de controle social e ideológico
 
A escola pública desde sempre tem sido o lugar de reprodução da cultura dominante. No entanto, procurava-se encobrir esse papel social e ideológico. Atualmente, mais do que nunca, se defende abertamente esse papel como se a cultura dominante fosse natural "correta, universal e todas que se afastam de seus padrões são inferiores, primitivas, desprezíveis e deficientes". Dessa forma faz-se necessário, do ponto de vista dos governos, abolir livros didáticos que seguem uma linha mais crítica, satanizar autores marxistas e fornecer assinaturas de revistas (Nova Escola) que defendem abertamente a política dominante e, sobretudo a "adaptação" do professor.
Os cursos de "formação de professores" e suas terminologias servem para reforçar a ideologia dominante e não levam a lugar algum na em relação à qualidade da educação estatal. Aliás, conforme M. H. S. Patto (Fala Professora) os ternos usados dizem muito. Veja: "recilar, reciclagem designam, na Física, um conjunto de transformações que levam um sistema a um estado final igual ao inicial; treinar, treinamento são frequentemente usadas como sinônimos de adestramentos de homens e animais em alguma habilidade mecânica; aperfeiçoar, aperfeiçoamento trazem estampada a ideia de perfeição e de emendar os próprios defeitos, tarefa humanamente impossível, sobretudo nas condições de vida e de trabalho do professor numa realidade social como a nossa".
É tentando implementar esse tipo de "formação" que a burguesia paulista e o governo buscam conciliar dois de seus objetivos fundamentais: dominar as mentes e sangrar os cofres públicos.
 A tentativa de fazer o professor se enquadrar e a sua condição operária
 
A tentativa de enquadrar o professor para que reproduza uma ideologia que não é sua e para conter os problemas dentro das escolas se dá através em conjunto com a retirada de direitos, responsabilizaçã o do professor pelo fracasso escolar, com o achatamento salarial e pela repressão política (ofensiva do governo contra professores sindicalizados e controle de sua prática cotidiana).
Aproximando a condição do professor ao do operário do século XIX podemos entender a análise de Marx (Manuscritos Econômicos e Filosóficos) quanto ao processo de alienação: "um sentimento de sofrimento em vez de bem estar, não desenvolve suas energias mentais e físicas, ficando fisicamente exausto e mentalmente deprimido". Dessa forma, assistimos a proletarização do professor com a falta de realização em seu trabalho, com o excesso de trabalho, , com a desmotivação, com a perda da autonomia de cátedra e consequentemente uma espécie de bloqueio sobre a atividade criativa do pensamento.
Essa relação entre o regime cansativo de trabalho, falta de perspectiva, o achatamento salarial e a falta de autonomia identificada com a tragicidade descrita por Paulo Freire "é marcada pela desesperança que se instala no momento em se perde a hipótese do amanhã em que o amanhã não é mais que repetição, cedência talvez diferente, mais sempre repetição, de um presente terrível, cuja razão de ser mais profunda não é apreendida".
A tentativa de desmoralizar o professor da rede pública fundamenta-se nesses pilares para atingir os serviços públicos e todo o funcionalismo além de buscar isola-lo de toda atividade política.
 
O isolamento do professor
 
Um outro aspecto importante que retrata a situação do professor da rede pública - que o afasta da participação dos sindicatos, das lutas políticas por melhores condições de trabalho e por questões salariais - é o seu isolamento nas escolas e em suas salas de aulas. Esse isolamento reduz sua relação com os professores da própria escola e alunos de modo que as saídas para os problemas passam a ser buscadas individualmente ou no âmbito da própria escola. Ou seja, os problemas e as soluções deixam de ser tratadas coletivamente.
O professor observa essa dinâmica, depara-se com publicações que rendem fortunas à iniciativa privada e envergonham, mas ainda não consegue romper a barreira do isolamento. Um exemplo disso foi a falta de reação em relação aos Projetos de Lei 19 e 20 encaminhados pelo governador à Assembléia Legislativa que objetivam acabar com a estabilidade e estabelecem as condições de "frente de trabalho" na Educação. Outro exemplo pode ser a proposta de reforma do Ensino Médio em que o governo federal contribui para aumentar o desemprego no setor e reduzir ainda mais a qualidade da aprendizagem.
Um processo de reorganização das lutas no setor da Educação precisa romper a barreira do município, estado e união. Somente a unidade dos professores juntamente com a comunidade escolar poderá garantir um outro objetivo para a Educação no país. Além disso, é fundamental redobrar os esforços para envolver todos os trabalhadores na luta por uma Educação de qualidade para os nossos filhos superando as lutas sindicais e imediatistas.
É necessário que nós trabalhadores tratemos a Educação em todos os níveis, como um bem coletivo e um dos instrumentos de transformação social e espaço de produção de conhecimento e desenvolvimento humano.
Para isso, a luta por uma Educação pública de qualidade sob o controle dos trabalhadores deve ser combinada com a luta pela transformação da sociedade.

Fonte: Espaço Socialista

Assembleia do dia 21/06/2011

Assembleia decidiu continuar a greve e não pensa em volta sem proposta persuasiva


Defesa pela continuidade da greve dos educadores do estado do Rio Grande do Norte até que o governo mostre a que veio.




Esse camarada não falta uma assembleia, adoro esse cara.



sábado, 18 de junho de 2011

Greve: Balanço e encaminhamentos da base na Regional de Umarizal


Se depender da categoria na base de nossa regional para a greve acabar, não tenho dúvida, iremos a Setembro. Vejam o quadro:
Aqui na sede até o meu diretor assumiu a greve, será o último a voltar, palavras dele. Em Serrinha dos pintos que tinha que comentários de retorno as aulas segunda feira, não irão, vão a Setembro conosco, Martins uma greve muito forte no Joaquim Inácio, mas na escola Almino afonso de ensino fundamental retornaram algumas professoras, em Portalegre o Margarida de Freitas não quer nem ouvir falar em voltar sem nada, VIÇOSA, que não estava em greve hoje já tem 50% em greve, Riacho da Cruz a escola João Soares se for necessário irão a Dezembro, em Messias Targino teve retorno de quatro professoras de ensino fundamental, mas a maioria não pensa nem em voltar mais esse ano, em Patu, pense numa greve fechadinha, Rafael Godeiro continuamos na expectativa de a qualquer momento receber o comunicado de adesão a greve, mas até agora não tem greve lá, em Almino Afonso, no Clodomiro teve umas baixas no ensino fundamental, mas a maioria dos camaradas dessa escola, juntamento com a totalidade das outra duas escolas continuam, Lucrécia retornou, Frutuoso Gomes, pense numa greve forte, Antônio Martins não tem nenhuma dúvida em continuar o movimento até que o governo apresente proposta convincente, João Dias tivemos algumas baixas no ensino fundamental, mas a maioria continuam e vão longe, Olho D'Água o pessoal do ensino média estão firme, já o fundamental por enquanto continuamos na expectativa de adesão, pois notamos uma paquera bem acentuada deles(as) com a greve, vamos aguardar e Umarizal no 11 de Agosto é fechado, faltando alguns funcionários(as), o Paulo Abílio tem greveparcial, o Zenon de Souza tem duas professoras em greve e estamos na expectativa de receber adesão dos demais.

Esta semana Passamos em quase todos os municípios da Regional conversando com a base quando foram feitos vários encaminhamentos que inclusive um deles me chamou atenção. Foi a proposta de ACAMPAR DENTRO DA 14ª DIRED como um incremento da greve e pela saída da atual Chefia desta. O motivoalegado é que este orgão não tem tido o mínimo de respeito com os pedidos de encaminhamentos, que o comportamento da diretora tem sido intransigente com a greve. E as suas ações em período de normalidade é de completo autoritarismo no que diz respeito em numero de alunos por turma(fecha turmas sem ouvir justivicativas do coletivo), Fechou várias escolas na jurisdição sem discussão nenhuma com as referidas comunidades e a forma como recebe os diretores e profissionais é completamente ante democrática. Portanto esse encaminhamento foi proposto e vamos analisa-lo de agora em diante, em quanto estamos paulatinamente nos organizando para tal, se for preciso faze-lo.

Um dos pontos de peso para isso é também o fato do servidor, que tem um direito atrasado, requerimento de licença, quinquênio, letras, remoção e outros que geralmente tentam requere-los e lá tem negado a receber, quando na verdade não é competência de nenhum setor a nível de DIRED negar encaminhamento, por isso tudo é que está sendo sugerido essa invasão e não está
descartado fazê-lo.



quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ato, Assembléia, Audiência e Greve - Um mal necessário.


O histórico Colégio Atheneu em ruinas, literalmente.

Na sala dos professores no Colégio Atheneu dialogando com aqueles que não acreditam na Direção do SINTE/RN

Fomos participar de um Ato(manifestação) pública que aconteceu terça feira em Natal, foi muito bom, muitas denuncias e combinou com falações nos degraus da assembleia legislativa, neste momento foi formada uma comissão para falar com o presidente da assembleia e neste encontro fio formada uma comissão mista de deputados e diretores do Sinte para fazerem uma audiência com a governadora, que no caso seria para ontem a partir das 17 horas, só que já fui informado que isso não aconteceu estão aguardando que aconteça hoje.
Dez por cento do PIB Já!

Se persistisse seria queimado...
Outra coisa é que aconteceu uma Assembleia da categoria ontem pela manhã e decidiu pela continuidade da greve quando só teremos outra na próxima terça feira. Portanto não tem como neguem sair do movimento até lá.
Erivan era o guia

Valmir não falha uma
Na tribuna do norte de ontem tem uma matéria mostrando o aumento nos gastos com diárias no estado que em fevereiro foi de 84 mil reais e agora em maio esse gasto pulou para 1.256,000( um milhão e duzentos e cinquenta mil reais.
A eroina do Zenon, é Zuza e Socorro!

Oriel votando
Outro dado é que no orçamento da Assembleia legislativa teve um aumento de 25.000.000(vinte e cinco milhões de reais). Cada deputado agora tem 12 assessores com salários variando de 2.000,00 a 10.000,00 cada um. Para isso não tem Lei de responsabilidade fiscal que impessa, só para nós trabalhadores que estamos querendo elevar os salários para aproximadamente R$ 2.000,00(dois mil reais) é que eles alegam a dita Lei. Nós colocamos isso só incentivá-los, pela indignação, a permanecerem na greve, camaradas. Não enfraqueçam continuem na luta e vamos chamar os funcionários todos a participarem, bem como os diretores de escolas. Eles não podem ficar do lado dos governos em uma hora dessa.
É nós na fita

Defesa da unificação da luta no estado e no Brasil..
O governo está mandando à justiça derrubar os planos de carreira que já foram aprovados, isso poderá acontecer também com os funcionários de escolas(educação), mas ele só faz isso porque nesse seguimento os que estão em greve são poucos, ou seja, eles são muito obedientes, acreditam que deus vai interferir nas más intenções dos governantes e os problemas deles, por força divina serão resolvidos.
Defesa do envolvimento dos diretores de escola na greve, correto!

Pense numa retórica em defesa dos funcionários
Se continuarmos com a greve pequena desses companheiros(as), não tem divindade que dê jeito. Portanto vamos pra luta, camaradas, vamos encher as ruas de grevistas atrás dos nossos direitos..., vamos expulsar essa burguesia imunda do poder.

domingo, 5 de junho de 2011

A grreve na educação é uma bandeira de todos. A partir do ASG ao Diretor, estrapolando a fronteira da escola até os pais que a utilizam para seus filhos, com muita justiça, pois é mantida com seus impostos.

A proposta apresentada pelo governo não mudou em nada o movimento, pois estamos chamando todos os trabalhadores em educação para nos mantermos na greve, e a idéia é utilizarmos(cada um de nós) os nossos contatos, sejam: email, msn, orkut, facebook e outros para divulgarmos que a greve continua.
Sabemos que a pressão sobre os diretores de escolas vai aumentar, mas essa causa é deles também, vamos mostrar isso para alguns deles que tentam repassar essa pressão para os que estão em greve, e fazer vê-los que aqueles, cujas escolas não estão em greve os mesmos estão sendo heróicos, para o governo, mas não adianta nada, nem para a educação nem para os trabalhadores, o interessante seria que todos tivessem sendo heróis na greve conosco. Esse momento serve também para avaliarmos todos os(as) camaradas que alegam um motivo ou outro para não participar da greve, Sugerimos que memorizemos esse comportamento para que no ato das eleições para diretores de escolas não estaremos elegendo pessoas que nessa hora de bravura dos trabalhadores optam pela causa pessoal, ou até mesmo por amor a quem ajudou a botar no poder.
Quem ver assim está contribuindo para que tudo continue precário, inclusive a condição de vida deles, dos filhos e da sociedade que usa os serviços público, por isso nós temos que ficar atentos para mantê-los sempre fora de qualquer que seja o comando, no que depender de escolha.
Obs. Quando a greve acabar nós enviaremos para todos(as) a informação, não escutem conversa de terceiros. Sigam na luta...!
 "só a luta muda a vida"

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Governo apresenta proposta ridícula e ainda exclui os funcionários

A proposta do governo é de pagar só o piso e ainda aparcelado até Dezembro. Ou seja, uma coisa que éramos par estarmos recebendo desde de Janeiro ele vem com uma proposta ridícula desta.
Alem disso os funcionários não irá pagara agora. isso será motivo para aumentarmos a greve. Vamos aguardar o que a categoria decidirá, sem medo e sem trégua ao movimento grevista.
Vamos convocar, de imediato os funcionários para as ruas, pois o governo descartou completamente negociar o comprimento do plano de carreira deles. Geralmente os governantes fazem isso com quem está numa boa, que não perturba. Vejam o que se tem de direito:
A LEI DE GREVE
A lei de greve: Lei nº 7783/89
A lei de greve: Lei nº 7783/89 (link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L7783.htm)
Observem o Art.6º; o parágrafo único após o art. 7º; e o parágrafo único após o atr.14º.
A greve dos professores não poderá ser considerada abusiva pois tem como objetivo o cumprimento de uma lei. Os pontos não podem ser cortados nem os contratos rescindidos, muito menos contratação de outras pessoas para desempenharem a função das pessoas que estão em greve. Sem falar que é vedada a adoção de meios para constranger o empregado como o fato de dizer que irá cortar o ponto.
É bom que as autoridades saibam que os professores já sabem disso.