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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Nós - Os meninos rebeldes, O Estado - Os Pais repressores e a Promotoria Pública – Uma chibata armada contra nós.

O Governo do estado do Rio grande do Norte não compre com os direitos dos trabalhadores, mas se utiliza de instrumentos repressores e cobrar situações que não lhe cabe, alem de não cumprir sua parte.
A situação em foco é com relação ao pagamento das aulas da greve, que fez por outra os diretores de escolas estão recebendo pressão do Estado, via DIRED, para efetivarem um calendário como garantia do pagamento das aulas da greve, como se os trabalhadores que fizeram greve fossem profissionais irresponsáveis e não assumissem o déficit proporcionado pelo movimento paredista, ou seja, como se todos fossemos crianças que negássemos nossos feitos.
Por outro lado o governo não lembra que enquanto o estado não cumprir com todos os pontos negociados na greve, ele, o próprio estado, não tem motivos para cobrar da categoria em questão o total comprimento da reposição dos dias parados, visto que estamos dentro dos prazos até julho para que ambas as partes compram suas ações acordadas com a greve. E pra isso nos temos bastantes motivos para reclamar visto que durante os sete anos e alguns meses desse governo têm sido recordes o número de propostas acordadas e não cumpridas por ele em curso.
Mas um ponto que nos chama muito a atenção, é o fato de qualquer coisa que poderia ser resolvido no coletivo de cada unidade escolar as imposições aparecem sempre como vindas da promotoria de justiça da Educação, dá até para comparar nós, os trabalhadores em Educação, como umas crianças rebelde e o pai opressor, cobrando algo a ser feito pela criança com uma chibata armada sobre ela e o condicionando a realização do feito umas chibatadas. É assim que parece pra nós com os frequentes recados que nos chegam dos tão citados promotores da Educação.
Porem os mesmos parece não estarem sabendo que o estado anda longe de cumprir seus compromissos neste sentido, pois um exemplo disso são os inúmeros casos de faltas de professores, como foi o caso deste ano que começou o ano letivo em significativa parcela das escolas estaduais, está sendo o caso da escola que trabalho, sem professor e só agora foi que o estado apresentou o estagiário e a pergunta é: como vai ficar essas aulas, que não são poucas, que estiveram sem professor até agora e que os que assumiram como estagiários não tem nenhuma obrigação de reporem, amenos que o estado os admitam com datas retroativas ao inicio do ano letivo? São casos como esses que gostaríamos de discutirmos com o tão citado promotor(que pra nós tem papel de chibata) viesse nas escolas, porque pelo que vemos eles não estão informados dessas situações, não. E se tiverem e aceitam isso do estado, mas pro outro lado nos pressionam por uma semana de aulas da greve, ai ficará claro que é porque eles não estão preocupados em corrigir distorções e sim nos descaracterizar como profissionais, que apesar de termos os salários bem vergonhosos em relação aos dos citados profissionais da justiça, mesmo assim somos dignos de assumirmos nosso compromissos.
Por isso nós da Educação gostaríamos de fazermos essa discussão de forma bem ampla com quem quer que seja, mas com alguém que pretendesse resolver, de verdade, os atuais problemas da Educação pública do Estado do Rio Grande do Norte em cada escola.

Gabriel
Diretor Sindical - Regional do Sinte em Umarizal

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