O capitalismo será o responsável pela ruína total da humanidade. Hoje, no começo do século XXI, ele é o líder da destruição mundial, não importando se por seus efeitos diretos ou indiretos, subjetivos ou objetivos, mas quase todos são intensamente nefastos à paz, à solidariedade, à união entre os povos. Os princípios básicos que deveriam sustentar uma sociedade democrática caem por terra devido ao alto grau competitividade e ao individualismo que ele impõe. Em decorrência disso, esfacelam-se, diluem-se os sentimentos que deveriam permear as relações humanas, em detrimento da exploração, do dinheiro e do suposto poder que dele provém. Por causa do capitalismo, as pessoas morrem simplesmente pelo desejo de “possuir” algo: pessoas, objetos, ‘bens’ móveis e imóveis. É o vale-tudo por dinheiro, comprar, roubar, extorquir, matar, mentir, omitir, agir por baixo dos panos, violentar, desviar, propinar, transportar grana na cueca, nas meias, subornar, conchavar, etc. Por causa do capitalismo, o planeta Terra, em poucos anos, irá desintegrar-se e, com isso, a vida preciosa se perderá, assim como já está acontecendo em vários pontos do mundo através de enchentes, tempestades violentas, furacões, tornados, deslizamentos, terremotos, tsunamis. Por causa do capitalismo, que explora e escraviza o homem pelo homem, que extrai as riquezas naturais, que polui o meio ambiente, que mercantiliza a vida e distorce as realidades em nome do lucro, obteremos uma resposta do planeta às agressões que ele vem sofrendo diariamente, por parte de pessoas insensíveis, culturalmente miseráveis e indiferentes à condição humana. Por causa do capitalismo, os sindicatos são desarticulados, os discursos são desarticulados, as lutas são desarticuladas, a educação é desarticulada, as relações entre as pessoas passam por trocas constantes, desarticulando a sua união. Os indivíduos se deixam comprar e aceitam serem vendidos em função de seus interesses pessoais, assim, como se eles fossem mercadorias de uso descartável. Por causa do capitalismo, estou agora escrevendo este texto, fazendo questão de registrar o meu desprezo absoluto por ele, assim como a minha revolta em relação a tudo que dele advém negativamente (injustiças sociais, fome, miséria, violência, desequilíbrio ecológico, alienação, entre outros itens). Ninguém precisa compactuar com a minha opinião, apenas ficar sabendo o quanto eu o repudio, o quanto ele me causa ojeriza e asco, o quanto o Estado justifica e corrobora a sua existência, e o quanto as religiões o abençoam. O capitalismo é fétido. Amém!
Tânia Marques 02/03/2010.
Postado por Gabriel em 01/10/2011
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