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sábado, 6 de março de 2010

Mulheres em Luta

Cem anos do 8 de Março será lembrado com atos em todo o país

Cem anos atrás, em 1910, a II Conferência Internacional de Mulheres Trabalhadoras, realizada na Dinamarca, instituiu o dia 8 de março, como Dia Internacional de Luta. Desde então, muito se conquistou. Mas, para nós, mulheres da classe trabalhadora, há muito que se avançar. Continuamos lutando contra o machismo e a exploração, rumo ao socialismo.
A situação atual da mulher trabalhadora - A crise econômica internacional, ainda em curso, traz inúmeras conseqüências às mulheres trabalhadoras. O aumento dos serviços precarizados, o desemprego, a dupla-tripla jornada de trabalho. Além disso, o crescimento da violência doméstica, do assédio moral e sexual, a falta de assistência às trabalhadoras, entre outros, demonstram o que é a barbárie capitalista.
Foto: Professoras da rede municipal de Umarizal/RN na luta por dignidade no trabalho.
Os governos, em todo o mundo, levantaram cerca de 17 trilhões de dólares para dar aos grandes empresários e aos banqueiros. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), esse valor seria suficiente para acabar com a fome das mulheres no mundo. No Brasil, o governo LULA cortou cerca de R$ 10 bilhões do orçamento da saúde e educação – áreas que afetam diretamente as mulheres – para manter o lucro dos patrões.
Hoje, em nosso país, a saúde pública
é sucateada. Mulheres não têm o direito ao aborto nos hospitais públicos, métodos contraceptivos gratuitos são de difícil acesso. A cada quatro segundos, uma mulher é vítima de violência.
A cultura do machismo faz com que sejam tratadas como mercadorias, objeto sexual, marcas de cerveja. Isso sem falar na indústria do turismo sexual. A opressão favorece a exploração capitalista. Não bastasse isso, estima-se que as mulheres ganhem 30% a menos que os homens para exercerem uma mesma função.
A luta é todo dia! - O fim da opressão da mulher só será possível com o fim da sociedade de classes. Por isso, as Mulheres em Luta – Conlutas, exercem uma mobilização permanente, contra os governos, os patrões e o capitalismo, pelo socialismo.
E, neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, fazem um chamado para que mulheres trabalhadoras, dos movimentos populares, da juventude, tome as ruas e levantem suas bandeiras cobrando dos governos  e dos patrões:
• Creches em período integral para todas e todos
• Imediata ampliação da licença maternidade para seis meses, obrigatória e sem isenção fiscal
• Salário igual para trabalho igual
• Pleno emprego para as mulheres na cidade, pela garantia de trabalho digno para a mulher camponesa
• Descriminalização e legalização do aborto, garantido na rede pública de saúde, e pela distribuição gratuita de todos os métodos contraceptivos
• Construção de postos de saúde e hospitais em todos os bairros da periferia, com número adequado de profissionais para atender à demanda
• Fim da violência sofrida pelas mulheres
• Direito à moradia
• Contra o preconceito de raça, nacionalidade e orientação sexual
Fonte:
Texto - WWW.conlutas.org.br
Foto - Trabalhadoras em Educação da rede municipal de Umarizal/RN
Mulheres trabalhadoras: Parabéns!
À Luta...!

Sinte/RN – Regional de Umarizal

 

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