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quarta-feira, 20 de julho de 2011

A greve não acabou ainda; respeitamos o aluno, mas não assumiremos responsabilidade se o governo não negociar

Em um encontro de Diretores de escola a chamado da 14ª Dired, onde foram repassados documentos com teor repressivo vindo do governo, calendário de reposição de aulas da greve, tabela salarial e orientações aos diretores para a retomada das aulas como se tudo já tivesse acertado para o final da greve.
Não é essa a recomendação que faremos, pois o retorno às aulas dar-se-á quando for fechada negociação com o governo, isso até agora não aconteceu, o governo ateve-se a reprimir e sob repressão nós não voltaremos porque não estamos cometendo crime algum em reivindicar nossos direitos, que o governo nega e quer resolver na chibata, esse tempo passou.
Essa documentação entregue já é conhecida, cuja qual não será elemento de assombração, pois nós compreendemos que temos um compromisso, quando retornar as aulas com os alunos, e será com eles que iremos negociar a reposição das aulas. O governo tem que saber que não tem mais como, em pleno século XXI, se construir nada obrigado e nós como educadores, por mais que estejamos refém do seu autoritarismo, não praticamos isso com os nossos alunos.
As tabelas salariais que foram apresentadas para convencer, não sabemos quem, deveria está sendo pagas desde o mês de janeiro, mas só serão concluído em dezembro, por desobediência as Leis por esse governo, mas certamente esse recurso, que é nosso, está sendo gasto com diárias de capachos para tentarem nos reprimir e amedrontar nos locais de trabalhos. Prova disto são dados publicados comprovando aumento de despesas com diárias de janeiro até agora.
Chamamos a atenção dos/as camaradas que ainda se encontram em greve que fiquemos atentos as deliberações da assembleia estadual da categoria que acontecerá hoje (20/07/2011), às 16 horas. Se este for pela continuidade da greve que vamos continuar, camaradas... Esse problema é nosso. É claro que se dependesse do instinto pessoal dos que estão no governo já estaríamos demitidos, mas ele tem limite, não pode fazer tudo que pensa e nós, apesar do que aparentam nas ameaças, ainda temos garantias, fruto de lutas, para nos proteger dos tiranos.
Sabemos que os diretores irão receber forte pressão do governo, através da Dired, para nós reprimir, mas estes diretores também irão resistir em nosso favor, disso eu não tenho dúvidas, pois o governo pensa e até vai tentar faze-los cumprir as ameaças, mas boa parte deles estará conosco, por compreensão política. Não tenham dúvida disso.
Quando retornarmos as atividades, espero que por diálogo, e não por imposição, temos o compromisso de cumprir com o conteúdo, dentro das possibilidades, mas da melhor forma possível sim! e esse diálogo deverá ser feito com o aluno e não seguir obediências de ninguém que não conhece a realidade de cada escola, do aluno, da educação e do trabalhador/a em educação.
Portanto a palavra chave: É continuar a luta, é dialogar com o aluno, é desobedecer a imposições e é valorizar a educação, mas sem assumir responsabilidade pelo fracasso dessa.
Gabriel

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