Veja como ficou a sede do SINTE depois da Reforma

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

F O R M A Ç Ã O P O L Í T I C A

A Internacional

De pé! Ó vítimas da fome
De pé! Famélicos da terra
A indolente razão ruge e consome
A crosta bruta que a soterra!
Cortai o mal bem pelo fundo
De pé! De pé não mais senhores!
Se nada somos em tal mundo,
Sejamos todos, ó produtores!

Refrão:
Bem unidos, façamos,
Nesta luta final.
Uma terra sem amo,
A Internacional!

Senhores, patrões, chefes supremos,
Nada esperamos de nenhum!
Sejamos nós que conquistemos
A terra mãe livre e comum!
Para não ter protestos vãos,
Para sair deste antro estreito,
Façamos nós por nossas mãos,
Tudo que a nós nos diz respeito

Refrão:
Bem unidos, façamos,
Nesta luta final.
Uma terra sem amo,
A Internacional!

O crime do rico, a lei o cobre,
O Estado esmaga o oprimido,
Não há direitos para o pobre,
Ao rico tudo é permitido
À opressão não mais sujeitos!
Somos iguais todos os seres:
Não mais deveres sem direitos
Não mais direitos sem deveres!

Refrão:
Bem unidos, façamos,
Nesta luta final.
Uma terra sem amo,
A Internacional!

Abomináveis da grandeza
Os reis das minas e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha,
Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu!
Querendo que ela restitua,
O povo só quer o que é seu.

Refrão:
Bem unidos, façamos,
Nesta luta final.
Uma terra sem amo,
A Internacional!

Nós fomos do fumo embriagados!
Paz entre nós, guerra aos senhores!
Façamos guerra de soldados!
Somos irmãos, trabalhadores,
Se a raça vil cheia de galas,
Nos quer a força canibais,
Logo verás que as nossas balas
São para os nossos generais.

Refrão:
Bem unidos, façamos,
Nesta luta final.
Uma terra sem amo,
A Internacional!

Pois somos do povo o ativo.
Trabalhador forte e fecundo.
Pertence a terra aos produtores
Ó parasita deixa o mundo!
O parasita que te nutres
Do nosso sangue a gotejar,
Se nos faltarem os abutres,
Não deixa o sol te fulgurar!

Refrão:
Bem unidos, façamos,
Nesta luta final.
Uma terra sem amo,
A Internacional!

Autor: Eugène Pottier - um trabalhador do setor de transportes e membro da Comuna de Paris, em Junho 1871. Inicialmente era cantada ao ritmo da Marselhesa e só em 1888 recebeu música própria, composta por Pierre Degeyter, um operário anarquista.

Um comentário:

Gabriel - PSTU - Umarizal disse...

Na verdade essa letra é muito interessante e merece ser analisada frasa à frase.