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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O PISO NACIONAL: Um Sonho traiçoeiro

O(a) professor(a)do Rio Grande do Norte: Refém das armadilhas
Para analise:
Perdas acumuladas referente a 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, tendo como referência, seguidos reajustes do salário mínimo, a partir da implementação do plano de cargos e carreira do Estado do Rio Grande do Norte.
Em março de 2006 foi o primeiro mês que o estado pagou pela tabela do plano de carreira e o salário do PN-I ficou sendo R$ 620,00(professor com magistério – Nível médio), o que equivalia a 2,06 salários mínimos, porque o salário mínimo de 2005 até abril de 2006 era R$ 300,00. Até aqui o grande elemento de enganação era o FUNDEB, inclusive nós da oposição já questionávamos porque o plano de carreira não era bom e que isso não passava de uma jogada traiçoeira tanto dos governos como do próprio Sindicato.
No mês de abril do mesmo ano, portanto um mês depois, o salário mínimo foi reajustado em 16% e ficou em R$ 350,00, portanto a equivalência caiu para 1,77 salários mínimos. Aqui já começaram a introduzir a outra enganação que tem sido até hoje – o Piso salarial nacional para acalentar a categoria.
No ano de 2007 o salário mínimo teve um reajuste de 8,5% e o valor deste foi para R$ 380,00, aqui a equivalência caiu para 1,63 salários mínimos, a categoria começou a pressionar e eles da direção começaram a fazer jogo sujo nas assembléias e intensificando a idéia enganadora do piso.
Já em 2008 o reajuste do salário mínimo foi de 9,2% o que elevou o mesmo para R$ 415,00, proporcionando uma redução na equivalência em relação ao salário inicial de 2006 para 1,49 salários mínimos ao professor de nível médio. Neste momento a efervescência do pessoal da direção, quem não lembra? PT e PC do B manipulavam as assembléias, e o piso, pelo que eles falavam sairia amanhã, mas em outubro a LEI do mesmo foi sancionada por LULA no dia do professor (KKKKK), com um detalhe ele, o LULINHA, já deu o primeiro aceno pra nós de que tudo não passava de uma enganação – vetou o parágrafo que designava 1/3 a ser pago retroativo a janeiro do mesmo ano, ou seja, a janeiro de 2008.
Em 2009 seria, segundo eles da direção, o ano da grande façanha – a aplicação dos 2/3 do piso de R$ 950,00, mas era só motivo de acalento, pois tanto os governos como eles da direção já sabiam disso, mas passavam a idéia para a categoria de que seria ótimo. O que aconteceu foi que o governo disse que o piso seria proporcional e, portanto aqui no estado, que bom...!!! aquele salário agora saiu do lugar, ou seja de R$ 620,00, lembram? Para R$ 680,00. Agora é o seguinte: o salário mínimo teve um reajuste de 12% o que elevou o salário para R$ 465,00, aqui a equivalência, mesmo tendo sido implementado o piso, continuou diminuindo foi para 1,46 salário mínimo, em agosto/2009 ela, a governadora, antecipou o que seria para ser pago agora em janeiro de 2010, ou seja o outro 1/3 e reajustou aquele salário do professor PN-I, que maravilha envergonhada, foi para R$ 712,00 e agora a equivalência voltou para 1.53 salários mínimos, só que agora vem 2010.
Em 2010 se fosse mantido aquele valor do salário do professor de nível médio em relação ao salário mínimo lá de 2006, ele, o professor de nível médio estaria com um salário de R$1.050,60 o que equivaleria aos 2,06 salários mínimos lá do ano de 2006 quando foi implementado o plano de carreira, lembram?
Até aqui eu só falei do salário inicial do professor PN-I, sem levar em consideração que o professor antigo, bem como o aposentado não teve nada de melhoria nos salários de 2006 até agora, esse é que tem perdas, é que a situação está caótica, mas e fácil de saber quanto você está perdendo. É só você aplicar 40% sobre o salário de 1.050,60 que era pra ser o valor do salário do professor PN-I mantendo a mesma equivalência do inicio do PLANO de CARREIRA, ai depois você vai aplicando os 5% de cada letra que você tem até chegar à letra que você está, ai você teria o seu salário corrigido em relação ao salário mínimo do Brasil (o que já não é grande coisa) de 2006 até hoje.
Meus (as) camaradas o que eu quis fazer aqui foi só relembrar a nossa situação, que às vezes até nós mesmos passamos despercebidos sobre a nossa própria realidade. E depois eu tenho o propósito de despertar, em cada um de nós a necessidade de nos rebelarmos na política, nas greves e nas nossas ações profissionais, também.
Nós não podemos fazer de conta para o nosso aluno que está tudo bem, porque senão esse nosso aluno será mais um conformado e conseqüentemente vítima do sistema que poderá nos fazer de vítima a qualquer momento.
Espero algum retorno a esse respeito. Ou eu estou falando besteira?

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